.

.

viernes, 1 de agosto de 2014

1/08/2014 - Angola: Unita acusa Governo de não combater a corrupção

Unita acusa Governo de não combater a corrupção

Manuel José
Secretário-geral Unita, Vitorino Nhany
Secretário-geral Unita, Vitorino Nhany
Vitorino Nhany responsabiliza Presidente da República por recuo no processo democrático.
O secretário-geral da Unita Vitorino Nhany acusou o presidente angolano e o seu governo de serem responsáveis pelo recuo da democracia em Angola e de nada fazerem para impedir a corrupção.
UNITA diz que democracia está em queda - 1:40
"Concluímos que, em termos de democracia, Angola está a recuar a cada ano que passa em tudo porque o Presidente da República, que devia ser o garante da Constituição, ofende-a constantemente”, disse em conferência de imprensa aquele dirigente do maior partido da oposição angolana.
“Não temos dúvidas que o culpado é o presidente da república”, acrescentou.
O secretário geral da Unita disse que a recusa do Governo em aceitar os direitos democráticos ficou visível com “o que aconteceu no ultimo fim-de-semana quando os jovens que tentavam manifestar-se foram levados e abandonados no Kwanza Norte"
No que diz respeito à corrupção, Nhany interrogou-se porque é que não há punição para os que são apanhados em flagrante.
Um caso que envolveu o general Bento Kangamba em França, também serviu de prova para a Unita. Vários amigos de Kangaba foram detidos na fronteira da França com caixas com milhões de dólares alegadamente dirigidos ao general que se encontrava em Monaco hospedado num conhecido CASINO.
"Temos o caso Kangamba em que transportou em caixas de sapatos para França cerca de 4 milhões de dólares para jogar batota e como membro do BP do MPLA alguém o repreendeu?", interrogou Nhany, que manifestou mencionou também o caso do Banco Espirito Santos Angola, BESA.
O Governo teve deintervir com milhares de milhões de dólares para salvar o banco devido a inúmeros casos DE CRÉDITO mal parado. Há notícias de que algumas figuras ligadas ao partido no poder teriam recebido “empréstimos” de milhões de dólares que nunca foram pagos.
"Um dirigente do MPLA recebe uma oferta de 10 milhões de dólares quando um cidadão morre por não ter 100 kwanzas para comprar uma aspirina! Tanto angolano a morrer por dia porque não conseguimos combater o mosquito que provoca estas mortes mas uma única pessoa tem direito a um credito de 10 milhões de dólares", conclui o secretário-geral da Unita Vitorino Nhany