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martes, 15 de septiembre de 2015

UNITA promove Conferencias

Fonte :Unitaangola
UNITA promove conferências para contar a sua versão sobre os 40 anos de Independência
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COMUNICADO

Sob a orientação de Sua Excelência Senhor Isaías Henrique Ngola Samakuva, Presidente da UNITA, o Comité Permanente da Comissão Politica da UNITA realizou dia 14 de Setembro de 2015, a sua XXII Reunião extraordinária para analisar a evolução da situação política do país e avaliar o andamento dos trabalhos preparatórios do XII Congresso do Partido.

Neste contexto, a reunião apreciou os relatórios das Comissões que integram a Comissão Organizadora do XII Congresso e congratulou-se pela evolução positiva do processo preparatório deste evento importante para a vida partidária.

Da análise da situação política do país, o Comité Permanente da Comissão Política da UNITA deliberou tornar público o seguinte:

a) Repudiar a forma distorcida, deturpada e discriminatória como o Partido da situação tem apresentado a história vivida pelos angolanos nos últimos 40 anos e, em virtude disso, encarregar o Secretariado Geral do Partido a organizar uma série de conferências para apresentar o ponto de vista da UNITA sobre os 40 anos de independência do país.
b) Emitir uma declaração sobre a Resolução do Parlamento Europeu Número 2839, que avalia o estado actual da justiça, da democracia, da corrupção, das liberdades fundamentais e dos direitos humanos em Angola.
c) Salientar que as recentes declarações em livro do antigo Subsecretário de Estado norte-americano Herman Cohen sobre as eleições de 1992 provam que os resultados publicados pelo Conselho Nacional Eleitoral foram mesmo manipulados. Não reflectem a vontade expressa pelos eleitores nas urnas. De facto, Herman Cohen só veio provar aquilo que a UNITA sempre disse: os

resultados eleitorais foram fraudulentos e predeterminados. O tempo irá, certamente, encarregar-se de desmentir também outras inverdades que se tornaram História.

O Comité Permanente da Comissão Política da UNITA associa-se à decisão da Amnistia Internacional de considerar o defensor dos direitos humanos José Marcos Mavungo um prisioneiro de consciência por estar acusado, detido e agora condenado apenas pelo exercício pacífico dos seus direitos de liberdade de expressão, associação e reunião, pelo que considera injusta e descabida a sentença de seis anos de prisão que lhe foi ditada à margem do direito natural, do direito penal e do direito internacional.


Luanda, 15 de Setembro de 2015
O Comité Permanente da Comissão Politica da UNITA