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lunes, 14 de diciembre de 2015

Discurso do Presidente Isaías Samakuva no encerramento do II Congresso da LIMA


União Nacional Para a Independência Total de Angola – UNITA

Discurso do Presidente Isaías Samakuva No encerramento do II Congresso da
Liga da Mulher Angola - LIMA


9 de Dezembro de 2015

Prezadas companheiras:

Ao ouvir o comunicado final do vosso Congresso, sentimos que a LIMA aceitou o desafio que o país lhe coloca de contribuir activamente para a conquista da paz social ao juntar à participação política a intervenção social junto das comunidades.
Em nome do nosso glorioso Partido, a UNITA, felicito-vos pelos resultados dos vossos trabalhos.


QUERIDAS AMIGAS:Discurso do Presidente Isaías Samakuva No encerramento do II Congresso da
Liga da Mulher Angolana - LIMA.  Saúdo particularmente a presidente eleita, a Deputada Helena Bonguela, por ter merecido a confiança da LIMA para a representar. Vocês provaram nas urnas que na UNITA não há só uma cabeça que pensa, há muitas boas cabeças a pensar e todas elas têm o seu valor.

Foi uma eleição competitiva em que todos ganhamos: ganharam as maninhas Clarisse Mukinda e Ana Maria Chitula porque se elas não se candidatasses, as boas ideias que elas divulgaram nas suas Moções de Estratégia não seriam conhecidas. Ganhou também a presidente eleita, a maninha Helena Bonguela, porque aprendeu com as outras no processo eleitoral e está agora em melhor condições de representar a todas e de transformar a vontade individual de cada líder em vontade colectiva da instituição.
E assim ganhou a LIMA, porque ela sai deste pleito mais fortalecida: sai com uma presidente eleita por todas e que representa a todas. E por isso vai trabalhar com todas e todas vão trabalhar com a presidente eleita. É assim na democracia.
O princípio da representação significa que a pessoa eleita pelo voto da maioria representa a todos, quer aqueles que votaram nela como aqueles que não votaram nela. Por isso, uma vez eleita, os que não votaram nela, devem esquecer as suas agendas e aspirações pessoais, porque estas não foram escolhidas pela maioria. E devem imediatamente trabalhar com a presidente eleita na implementação da sua moção de estratégia, aquela que foi votada pela maioria. A presidente eleita, por sua vez, deve recordar-se que ela foi eleita pelo voto da maioria mas para servir os interesses de todas, daquelas que votaram nela e das que não votaram nela. Se for sábia, poderá até considerar a fusão dos programas e elaborar um só programa, que será, certamente, um rico programa. E assim, ganha a LIMA e ganha a UNITA!
Urge, agora, companheiras, elaborar o Plano de Acção da LIMA para os próximos quatro anos e iniciar rapidamente a sua implementação. Espero ver no vosso Plano de Acção propostas concretas de pequenos projectos de inclusão social para o benefício das antigas combatentes bem como medidas concretas para que todas as que ainda não receberam as suas pensões sejam contempladas em 2012.

Espero ver no vosso Plano de Acção medidas concretas para a captação de fundos a partir de contactos bem programados com ONG’s na Europa, na América e na Ásia.

Espero ver no vosso Plano de Acção programas de intervenção social que ajudem a reduzir a pobreza, reduzir a violência doméstica, combater a fuga à paternidade e a toxicodependência; expandir o emprego produtivo e garantir a plena integração social da mulher angolana.

Estou convencido que o vosso Plano de Acção irá incluir medidas concretas para promover a criação da ALVORADA como instituição de apoio à criança, no respeito pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito das Crianças e nos termos da legislação angolana aplicável.

Estou convencido que quando fizerdes propostas de nomeações, levareis em conta não apenas a quota estabelecida como medida corretora de discriminação positiva, mas especialmente a competência técnica e a idoneidade política e social das pessoas a nomear, garantes da sustentabilidade do princípio da igualdade entre os membros da sociedade..

Queremos ver a LIMA presente em todas as actividades sociais que se realizarem no país em prol da família, da mulher, da criança e dos idosos. Queremos ver a LIMA todas as semanas na imprensa, activa e actuante. E quando dizemos “a LIMA”, não nos limitamos à Presidente da LIMA, mas à mulher da UNITA.
Há que recordar sempre que a AMA, a OMA, o Ministério da Família e Promoção da Mulher e outras organizações, não são adversárias da LIMA. São parceiras sociais da LIMA, co-fundadoras da nacionalidade angolana! Se juntas sacrificastes a vossa juventude, os vossos estudos e os estudos dos vossos filhos, também juntas podereis combater os males sociais que enfermam a sociedade angolana e que comprometem o futuro da mulher angolana.
Exorto-vos, portanto, a trabalhar unidas em torno dos valores e dos princípios da UNITA, para mobilizarem as mulheres angolanas para a vitória em 2017!

Muito obrigado.