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jueves, 12 de mayo de 2016

Efectivos da Polícia Nacional em Malanje assassinam jovem da JURA

Fonte :Unitaangola

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Os restos mortais de Faustino Kaneketela, jovem de 18 anos de idade e militante da UNITA, barbaramente assassinado pela Polícia Nacional, no dia 8 de Maio do ano em curso, no município de Kakulama, província de Malanje, depois de tortura violenta e disparo de arma de fogo, foram dia 11 de Maio do ano corrente a enterrar no cemitério municipal.


O pai da vítima, Faustino Neketela que lamentou o facto, conta o triste episódio, e explica que a acção violenta da polícia teve como motivo a cobrança de valores monetários ao membro da JURA, que na altura não exercia o seu serviço de taxi, tendo o suposto agente, na falta do montante violentado o jovem Faustino Kaneketela.

"Sábado fomos à lavra e regressamos até aqui em casa. Dormimos, de manhã se saudamos com o filho. Eu fui saudar o pai dele mais novo que é o meu irmão Zé, ali é que me conta que o filho ali foi matado no agente da polícia. Não vim mais aqui em casa, directamente para lá, chego lá na verdade o filho está estendido na estrada. O problema mesmo é gasosa, meteram o controle lá, lhe pedem dinheiro. Ele só ia saudar a avó dele lá no Munhamu. Não fez o taxi, a polícia pensou que ele foi ganhar dinheiro. Não. Dali agora chegou o tempo que não tem dinheiro, lhe dão ponta pé, quatro chapadas, lhe enfia um tiro. Ao cair ali o cadáver, chegando aqui mesmo no município naquela confusão do povo, eles próprios iniciaram a disparar. Naquela confusão eu mesmo como sou o pai do filho me bateram com o purete", descreveu progenitor.

E, Moisés Adelino Nicodemo, secretário da JURA naquele município, diz que os efectivos da polícia naquela localidade em colaboração com os homens do MPLA, a intolerância política têm sido a convivência permanente, acrescentando que várias vezes recebeu ameaças da Polícia Nacional naquela área territorial.

"A intolerância no nosso município de Kakulama, este é a nossa convivência junto mesmo da nossa polícia a partir do MPLA, porque o agentes da polícia nunca conseguiram de discernir quem é a polícia quem é o MPLA, mas eles chamam-se mesmo de ser, portanto, homens do MPLA. Para dizer, eu mesmo que estou a dizer aqui como secretário municipal da JURA, a polícia tratou-me como elemento da UNITA que não poderia dizer nada quanto, portanto, daquilo que ocorreu. Eu mesmo fui colocado portanto com as pistolas por agentes da polícia, mesmo ao comando da polícia. Quem me colocou era um jovem chamado, polícia, o transito mesmo, de nome Moisés; mas é conhecido com o nome de Basta, mesmo ali ao Comando da Polícia", explica.

O responsável da JURA na região diz que o seu partido vela pela consolidação da democracia e reconciliação nacional, e espera que as autoridades façam justiça, no facto sombrio que chocou o setor político e social local que se manifestaram abatidos, responsabilizando todos agentes envolvidos no infortúnio.

"Por isso, mas para nós da UNITA o nosso objectivo é a democracia, o nosso objectivo é a paz, é a consolidação da paz, mas estamos a pedir é que o estado faça justiça, depois da justiça para vermos é o que é que vai acontecer, mas estamos a pedir o estado em que façam justiça. Inclusivemente todos agentes da polícia que estiveram envolvido ao caso desse jovem taxista, à este jovem que é membro da UNITA, da JURA, em que esses todos compatriotas devem ser julgados", apela o dirigente juvenil.

Todos esforços de falar com a polícia local saudaram em fracasso