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domingo, 1 de mayo de 2016

Constitucionalista defende eliminação de cargos no governo de Angola

Fonte :Unitaangola

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A parlamentar do galo negro que falava na passada segunda-feira, 25 de Abril de 2016, à Rádio Despertar, em que defendeu transparência do executivo angolano na gestão do montante financeiro que este dispõe, afirma a existência de vários ministérios e secretariados de estado, e defende a necessidade de emagrecer o executivo, no sentido de pôr fim a burocracia verificada nas instituições e administração do governo, e apela neste sentido as autoridades angolanas a parar com os planos do aumento do número de províncias no país.


"Nós temos muitos ministérios, temos muitos ministros, temos muitos secretários do estado. Portanto, há necessidade também de emagrecer a máquina do executivo. Não faz sentido nós termos, por exemplo, num ministério das relações exteriores três secretários do estado. Não faz sentido. Portanto, há que reduzir estes custos. No outro dia eu ouvi o ministro da Administração do Território falar na eventualidade de nós aumentarmos o número de províncias em Angola. Ou seja se nós estamos numa situação de crise financeira como é que nós vamos estar a pensar em aumentar o número de províncias? Ora, o aumento de número de províncias vai aumentar a máquina burocrática do estado, nomeadamente, vão ser nomeados novos governadores, novos vice-governadores, novos directores para todas as áreas desta nova província. Portanto, a máquina da administração pública, a administração local do estado vai aumentar em número de efectivos, se, se aumentar o número de províncias".

Para além de fomentar a burocracia no seio do governo angolano, a constitucionalista angolana e da UNITA, entende que, a ampliação do espaço administrativo do estado, vai pesar ainda mais nos impostos e taxas excessivas cobradas do bolso do cidadão nacional.

"Portanto, eu penso que algo está errado, ou esta crise é de fachada, e efectivamente, quem está a gerir o dinheiro, sabe que é de fachada e tem onde ir buscar o dinheiro para acudir todas essas situações, mas, de facto, não deve ser o cidadão a ser penalizado, porque, de facto, para quem já recebe um salário mínimo de quinze mil e três Kwanzas, fica especialmente penalizado tiver que vir com taxas daqui, taxas dali, impostos daqui, impostos dali. Portanto, nós temos que rever essa situação. O executivo como o principal gestor deve ser o primeiro a dar exemplo, a fazer cortes nas suas despesas".