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domingo, 19 de junio de 2016

Actividade politica no Namibe

Fonte :Unitaangola
Amélia Judith orienta trabalhos no Namibe
Judith Huila.jpg
Excelências Senhores Membros da Comissão Política do nosso Partido presentes neste acto;
Senhores Membros do Comité Provincial do Partido no Namibe;
Senhores Membros do Executivo Provincial;
Ilustre Secretário Provincial,
Prezados Companheiros e Companheiras;

Terminaram hoje os trabalhos da reunião do Comité Provincial do nosso Partido aqui no Namibe a que tivemos a honra de assistir pela primeira vez na nossa nova condição de Coordenadora da região sudeste.

Apraz-nos aqui dizer que foi para nós uma rica experiência que permitiu conhecer um pouco mais das particularidades desta nossa província do Namibe sobretudo da multiplicidade dos seus problemas e da maneira sábia como são aproximados para encontrarem soluções.


Desta reunião saíram importantes conclusões e recomendações que, sem sombra para qualquer dúvida, estão em linha com aquilo que são as tarefas programadas pela

Direcção do Partido para a etapa actual sintetizadas nos seguintes tópicos:
 Reorganização interna das estruturas partidárias por forma a adaptá-las às resoluções do XII Congresso e ao contexto de preparação das eleições de 2017;
 Mobilização Especial e Intensiva;
 Recrutamento, formação e enquadramento de Fiscais de Partido para o Registo Eleitoral Presencial;
 Recrutamento, formação e enquadramento dos Delegados de Lista para as eleições de 2017;
 Logística material e financeira, para cada acção e etapa, das eleições de 2017.

Portanto, podemos afirmar que os trabalhos do Comité Provincial foram positivos.

Cabe agora aos dirigentes e quadros do Partido quer seja no nível provincial quer seja nos níveis inferiores cumprirem e fazerem cumprir todas as recomendações saídas desta reunião para que tão depressa quanto seja possível tenhamos no Namibe a máquina eleitoral do Partido pronta, oleada e disponível para agir nos termos da lei:

Prezados Companheiros e Companheiras,

Encontramo-nos aqui também para comemorar o dia de hoje. Na nossa história recente hoje, 18 de Junho, é um dia especial para todas as mulheres da UNITA e de Angola em geral. É um dia de festa.

Com efeito, nesta data, no longínquo ano de 1972 foi fundada a LIMA, organização feminina da UNITA que hoje comemora, portanto, o seu 44º aniversário. A LIMA foi fundada na localidade de Massivi, província do Moxico ainda no período colonial ou seja, no contexto da luta de libertação nacional.
Massivi era uma das bases mais importantes da UNITA no Leste de Angola no tempo da luta de libertação nacional onde, muitos quadros que dirigem hoje este nosso glorioso Partido receberam o primeiro treino militar para enfrentar o exército colonial português. Era também uma escola onde se recebiam as primeiras aulas de política.

No Massivi foram feitos homens e mulheres cuja gesta heróica ficará para sempre gravada na memória colectiva da Nação angolana que se pretende construir. E não tenhamos dúvidas. É graças a proeminência do seu berço que a LIMA se transfigurou e de uma organização de algumas dezenas de mulheres em 1972 passou, hoje, por mérito próprio, para uma organização feminina estendida em todo território nacional, com espaço próprio no interior do Partido e com muitas delegações no exterior do país.

Sobre o brilhante percurso da LIMA gostaria de citar o Presidente da UNITA Sua Exa. Dr. Isaías Henriques Ngola Samacuva, na sua mensagem dirigida a LIMA por ocasião das celebrações do 43º aniversário, que afirmou:

Foram anos de sacrifício; anos de perseverança; anos de conquistas; anos a colocar pedra sobre pedra no edifício da liberdade, da igualdade e da democracia,

O percurso que começou no Kutaho, no Massivi, em 18 de Junho de 1972, e se estendeu por todo o país, é uma maratona honrosa, uma escola, uma vida de lições e de conquistas, de valor imensurável que nenhum dinheiro poderá recompensar.

No percurso não faltaram heroínas e mártires na gloriosa história da LIMA. Por todas elas e por aquelas cujos actos heróicos a historia não registou, a nossa homenagem e o nosso muito obrigado.

Felicito-vos, pois, porque foi o vosso sacrifício, a vossa capacidade de inovação, a vossa sabedoria que forjou este edifício que hoje se chama República de Angola. Lembrem-se sempre: a LIMA enquanto organização feminina da UNITA também é mãe da independência de Angola. A LIMA também é mãe da República de Angola.

A República de Angola reconhecerá para sempre as valorosas combatentes da LIMA. E estou certo que em breve chegará o dia em que a República de Angola colocará nos vossos peitos as medalhas de reconhecimento. Fim de Citação

Por isso, tenho razões de sobra para neste momento saudar e felicitar vivamente todas as mulheres desta bela província do Namibe por esta data comemorativa.

Particularmente, quero saudar todas as mulheres filiadas nessa valorosa organização feminina, a LIMA e dizer que o Partido, a nossa grande UNITA conta com o vosso habitual empenho nas tarefas de mobilização das mulheres e de todo povo em geral para, por via disso, engradecer cada vez mais o Partido.
Prezados Companheiros,(as)

Este aniversário celebra-se num ambiente de elevada maturidade política. Os angolanos, finalmente acordaram e já não aceitam mais o regime que governa Angola há 40 anos. Por todo lado sente-se a rejeição do MPLA e a mais elevada aceitação da UNITA como única força política capaz de fazer alternância na governação de Angola.

Ninguém mais tem dúvidas sobre a incapacidade do MPLA em dar mais alguma coisa a Angola. Já ninguém tem dúvidas sobre a incompetência do Governo que há 40 anos nos foi imposto pelas forças mais reaccionárias e oportunistas que a história recente do mundo conheceu. Hoje a violação da Constituição e das leis aprovadas pela maioria que o MPLA obteve das sucessivas fraudes eleitorais tornou-se na única via para levar a cabo ao que eles chamam de governação. A incompetência vai até ao ridículo de não reconhecer que as causas da crise em que está mergulhada o país reside na má governação que há 40 anos nos impõem. A incompetência e a arrogância não permitem ao MPLA descobrir que já não tem autoridade política e moral para dirigir este país.
Prezados Companheiros (as)

O mérito do nosso glorioso Partido, a UNITA, perante a crise que dilacera o país e faz dos angolanos o povo mais sofredor da região austral, apesar das suas imensuráveis riquezas, reside no facto de ter inscrito, no manifesto da sua fundação, com letras de ouro, princípios que enquadram a realidade socioeconómica de Angola e da mãe África dos nossos dias.

Fiel ao seu elevado patriotismo, o Dr. Jonas Malheiro Savimbi, ao fundar a UNITA definiu os seguintes princípios:
1. Liberdade e Independência total para os homens e para a pátria mãe;
2. Democracia assegurada pelo voto do povo através de vários partidos políticos;
3. Soberania expressa e empregada na vontade do povo de ter amigos e aliados primando sempre pelos interesses dos angolanos;
4. Igualdade de todos os angolanos na pátria do seu nascimento;
5. Na busca de soluções económicas, priorizar o campo para beneficiar a cidade.

Para o Dr. Jonas Malheiro Savimbi o povo angolano era o ponto de partida e de chegada de toda a acção política. A liberdade da pátria e dos seus cidadãos era tida como uma propriedade política activa que devia designar o espaço geográfico e a vida activa dos angolanos. A democracia devia constituir-se num valor que integra o quadro jurídico-político traduzindo-se na acção prática das instituições públicas.

Contrariamente, os nossos compatriotas do MPLA desde sempre priorizaram a amizade com países que não têm conhecimento da realidade africana mas tão-somente dos seus imensos recursos. Foi assim em 1975 com a ex-União Soviética e voltou a ser assim em 2003 com a China. Os resultados da sua cooperação com aqueles países foram sempre desastrosos.

Ora, a ignorância dos princípios da UNITA pelo MPLA em 1975 mergulhou o país numa guerra entre irmãos que só provocou o atraso económico; a ignorância dos princípios da UNITA pelo MPLA em 2003 mergulhou o país na crise económica a que assistimos impavidamente enquanto os estrangeiros, chineses e outras nacionalidades delapidam os nossos recursos. Os chineses que vieram para reconstruir Angola hoje tornaram-se nos donos de tudo: são os únicos que vendem o cimento, roubado das obras que o estado já pagou, são os únicos que vendem a pedra e área das obras que o estado já pagou; os chineses são os únicos serralheiros que fazem obras privadas com o ferro que o estado já pagou; são os únicos construtores de obras privadas com o pessoal que veio para as obras do estado e este já pagou; são os únicos vendedores e exportadores da madeira que exploram ilicitamente a pretexto das obras do estado; e, finalmente, são os únicos exportadores de moeda externa, principalmente dólares, que compram na rua a qualquer preço porque a eles nada custa porque o estado angolano já pagou.

Considerando que o resto de pequenos negócios também estão com outros estrangeiros, principalmente libaneses e oeste africanos, não será difícil adivinhar que para o angolano só resta o desemprego, a fome, a nudez, o analfabetismo e a mendicidade.

Prezados Companheiros e Companheiras,

É este quadro que a UNITA, com todos verdadeiros angolanos tem de mudar em 2017; é este o quadro que convoca todos os verdadeiros angolanos a se mobilizarem para votar massivamente na UNITA para uma mudança de governo em 2017; é este o quadro que convoca cada militante da UNITA para a tarefa de mobilização dos angolanos todos, independentemente da sua filiação política, para votarem na UNITA em 2017; é esse o quadro que espera cada militante da LIMA, cada mulher angolana a se mobilizar e trazer para a UNITA o voto útil nas eleições de 2017.

A LIMA e toda mulher angolana que enfrentou as agruras do colonialismo e venceu; a LIMA e a mulher angolana que palmilhou Angola, de Cabinda ao Kunene em busca da democracia multipartidária e venceu não oferece nenhuma duvida para vitória contra essa nova batalha para derrubar a ditadura disfarçada e implantar a democracia autêntica.

Prezados Companheiros e Companheiras;

O balanço da participação da mulher na ingente tarefa de libertar a pátria e lançar as bases para a construção de uma nação é francamente positivo

Porém o trabalho ainda vai no princípio e o caminho ainda apresenta-se longo, difícil e sinuoso.

O caminho ainda é longo porque a UNITA, o nosso glorioso Partido exige muito mais para Angola e para as mulheres angolanas. A UNITA exige para Angola um país próspero e sem assimetrias de nenhuma natureza para que a mulher mãe em Cabinda, em Luanda ou no Kuando Kubango, no campo ou na cidade tenha a mesma dignidade de mãe com capacidades físicas, intelectuais e morais para sustentar e educar os seus filhos. Apesar das mulheres representarem a maioria da população angolana, a UNITA não se confina nessas medições percentuais para quantificar a felicidade da mulher. A UNITA quer um país onde basta nascer, seja qual for o local de nascimento, seja qual for a família onde nascer, seja qual for o sexo, seja qual for a cor da sua pele, no dia do seu nascimento tenha a cidadania plena com todos os deveres e direitos iguais. É lá onde se situa a meta da UNITA.

O caminho será difícil porque o país encontra-se exactamente a ser construído na oposição desse desiderato. Evidentemente com a miséria, seremos menos capazes para enfrentar os novos-ricos e delapidadores das nossas riquezas. Mas é lá, na remoção de todos esses obstáculos, onde se situa a meta da UNITA;

O caminho será sinuoso porque como afirmou Sua Excelência o Presidente da UNITA Dr. Isaías Henriques Ngola Samakuva, nunca antes havia uma combinação de factores positivos á mudança como os que assistimos hoje. O país regista o mais elevado índice de rejeição do regime do MPLA pelo povo e o mais elevado índice de aceitação da UNITA como alternativa à governação do MPLA.

Avisado sobre esta realidade tangível a todos os níveis o MPLA não cruzará os braços. Muitos artifícios fraudulentos serão orquestrados para que o povo, nas eleições de 2017, não vote democraticamente na UNITA e de uma vez por todas libertar-se das correntes das ditaduras nacionais.

Recentemente o país registou com muita tristeza a má utilização da Polícia Nacional e pacatos cidadãos para orquestrar um ataque aos deputados da Bancada Parlamentar da UNITA. Foi uma vergonha nacional que já se enquadra nos artifícios que visam dificultar a vitória da UNITA em 2017.

Prezados Companheiros e Companheiras,
Renovo aqui e agora, neste nosso dia da LIMA e de toda mulher angolana, a convocatória para as batalhas de mobilização dos nossos filhos, dos nossos maridos para o voto. Não é qualquer voto; é o voto útil; e o voto útil é voto na UNITA; o voto útil é no Galo Negro; o voto útil é no raiar do sol:

Pela sua importância volto a citar o Presidente Samakuva: De nós todos se espera a capacidade de virar a página, mas de virá-la com autenticidade e verdade. Rebuscar o passado não nos fará avançar um milímetro sequer, mas nos fará retroceder quilómetros. Fim de Citação.

LIMA_ PATRIA
LIMA- UNIDADE
Viva a UNITA
Viva o Presidente Isaías Samakuva;
Viva Angola
UNIDOS-Venceremos