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domingo, 19 de junio de 2016

Presidente da UNITA apela à LIMA à mobilização de todas as mulheres a favor dos seus direitos

Comemorações do 44º Aniversário da LIMA
O Líder da UNITA instou hoje, sábado, 18 de Junho de 2016, durante a comemoração dos 44 anos da fundação da Liga da Mulher Angolana (LIMA), organização feminina do maior partido na oposição em Angola, a mobilizar as mulheres angolanas para a conquista dos seus direitos, apesar dos direitos importantes já conquistadas por elas.

"A LIMA deve mobilizar a mulher angolana para defender os seus direitos e exercer a cidadania feminina. É verdade que as mulheres já conquistaram o direito ao trabalho, mas não chega. É preciso conquistar o direito a ter creches para os filhos perto do local de trabalho e pago até em parte pela entidade patronal”, afirmou Isaïas Samakuva, sublinhando que “já conquistaram o direito a ter férias e licença de parto”.

Segundo o líder da UNITA essas conquistas não bastam.
“É preciso conquistar, agora, o direito de ter saneamento básico, também, lá no bairro, onde estamos, onde o lixo está a impôr-se, o direito à água potável todos os dias na torneira lá em casa e não mais no chafariz. É preciso conquistar o direito a ter mercadozinhos. Companheiras quando passamos aí nos mercados, é só lixo, depois as doenças também", disse Isaías Samakuva.

O presidente da UNITA Dr. Isaias Samakuva, encorajou a LIMA e a todas as mulheres de Angola a tomarem o direito aos espaços comerciais com condições modernas, a geração de emprego e renda, habitação condigna, assistência social e vários outros direitos que lhes são devidos e que ainda não constituem a realidade no nosso país.

"Precisamos de conquistar o direito de ter mercados limpos, com câmaras frigoríficas para guardar os produtos, o direito a geração de emprego e renda, educação, trabalho, infra-estruturas urbanas e habitação condigna. É preciso conquistar o direito e ter protecção contra actos de violência doméstica, o direito a assistência social, assistência médica e pensão de reforma e invalidez. Precisamos de lutar para ter esses direitos e tudo isso terá de ser feito em conjunto e para o beneficio de todas as mulheres de Angola", afirmou o líder do galo negro.

O mais alto dirigente do segundo maior partido em Angola exorou também a todos os membros, militantes e quadros do seu partido e a todos os angolanos para unidade e acção, tendo apontado o desejo da mudança como sendo o interesse comum de todos os angolanos que dia após dia sofrem com problemas graves de vária ordem.

"Daí a necessidade da unidade. Unidade de pensamento e da acção de todos todos os angolanos. Hoje, eu penso que até a questão de partidos: é o partido A ou partido B, eu penso que isso está a ficar ainda atrás. Todos sofrem. Se é o A se é o B. Se é o A e está mesmo no poder, também ele está a sofrer no partido dele. A água que nós não temos ele também não tem, a luz que nós não temos ele também não tem. Os hospitais que não têm medicamentos são os mesmos onde eles também se tratam. Afinal, parece que o interesse aqui é comum, é de todos. O interesse comum ainda é mudar", clarificou.

O presidente da UNITA desafiou a todos os militantes, membros e quadros do seu partido a promoverem a união com todas as forças vivas do país para alcaçar a vitória nas eleições gerais do próximo ano. E, assegurou por outro lado que a luta da mulher é a luta pelos direitos humanos, pela cidadania e boa governação.

"Todos, temos que estar unidos, trabalhar para essa mudança. Unidade do pensamento e da acção. O pensamento é a mudança do regime, a acção é mobilizar os angolanos para votarem na UNITA. A UNITA representa unidade. A palavra unidade está bem entranhada na palavra LIMA. A LIMA é a Liga da Mulher Angolana. E, Liga é União: união não entre dois partidos ou duas pessoas ou duas tribos. É união nacional, a união de todas as forças vivas, de todos os povos, de todas as raças. É a união dos angolanos. Este é um desafio que temos de vencer nos próximos meses: construir a unidade nacional para a mudança. Unidade com as mulheres que se encontram na UNITA e fora da UNITA. A luta da mulher é a luta pelos direitos humanos pela cidadania e pela boa governação", precisou o presidente da UNITA, Isaías Samakuva Henrique Ngola Samakuva.