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viernes, 24 de junio de 2016

Situação social da província do Kuando Kubango é degradante

Fonte :Unitaangola


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O Secretário provincial da UNITA no Kuando Kubango, Adriano Sapiñala afirmou muito recentemente que, a situação social da província é de extrema pobreza e associa-se ao facto do governo local não possuir políticas que respondam às preocupações e dificuldades da população.

"Eu começarei por falar da situação social, que ainda se apresenta degradante, porque a situação ali é de extrema pobreza, é a situação de fome, é situação de nudez claramente visível. E, essas questões têm estado a nos preocupar sobre maneira e agravado ao facto de que o governo está a quem de conceder respostas às populações em relação à essa problemática que é mesmo de pobreza extrema", disse.

O dirigente da UNITA fez saber que, a condição política do seu partido é boa, entretanto, tem provocado um estado de nervos e intolerância política por parte do mais próximo concorrente político, da maior força política da oposição em Angola, naquela província.


"Politicamente a situação se tem estado a desenvolver à sua maneira e nós temos estado a caracterizar a situação política como satisfatória da nossa parte como Partido UNITA. E, infelizmente para os outros, isso tem estado a criar uma tensão clara, sobretudo, o estado de nervos muito acentuados em que para em vez de estarem a desenvolver actividades políticas tem estado a enveredar mais em actos de sabotagens das nossas actividades, proporcionando questões de intolerância política permanentes, constantes", afirmou.

O responsável referiu-se às mais recentes tentativas e acções de intolerância política, a de 11 de Junho do ano em curso, que visavam tirar a vida dos militantes do seu Partido. Os actos, segundo o dirigente do galo negro, aconteceram no bairro Paz, no encerramento de uma reunião ordinária deste partido. Segundo o político, a segurança dos seus membros ficou resposta com a intervenção da polícia no local.

"Importa aqui referir que ainda no dia 11 de Junho de 2016, apareceu um engenho explosivo no bairro paz, estava dinamitado com um cordão lento, detonador e um bidon de 20 litros de gasolina. E, este material foi colocado exactamente no bairro paz, ao lado de uma residência de um dos nossos militantes. Aconteceu numa altura em que nós estávamos numa actividade política que, assinalava o fecho de uma reunião ordinária do Comité Provincial do Partido, no Kuando Kubango, mas à nível das residências dos militantes aconteciam esses cenários. E, nós tivemos que meter a polícia no encalce da situação que, à partida recusou-se a intervir, porque tratava-se de um engenho. Foi necessário chamar especialistas de desminagem para desactivar aquele engenho, e só depois disso, a polícia, então, recolheu o material encontrado naquele lugar", explicou.

O dirigente assegurou que, as práticas de insegurança contra os seus membros são organizados pelo Grupo da Casa Militar do Presidente da República, instalados na província do Kuando Kubango.

"Mas, é uma situação que, apurados os factos, tudo indicam de que esse tal denominado Grupo da Casa Militar do Presidente da República, instalados lá na província do Kuando Kubango é que, foram os autores exactamente desta situação. E, nós lamentamos profundamente este caso porque, estamos, agora, recorrentemente a ter incidentes com elementos da casa militar. O que não ajuda. Se a Casa Militar é Casa Militar do presidente da república, então, esta casa militar devia cuidar de questões militares", defendeu o responsável.