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martes, 28 de junio de 2016

Secretário para os Assuntos Eleitorais da UNITA visita regiões eleitorais de Luanda

Fonte :Unitaangola


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O Secretário Nacional para os Assuntos Eleitorais da Presidência da UNITA, Vitorino Nhany, está desde o início desta semana, a visitar as regiões eleitorais da província de Luanda, com vista a manter contacto directo com as populações eleitoras, informou hoje, 28 de Junho de 2016, o responsável que esclareceu que a actividade enquadra-se no grau de cumprimento do programa saído do XII congresso realizado pelo seu partido em Dezembro de 2015.


Vitorino Nhany adiantou que o registo eleitoral oficioso previsto no projecto de lei do registo eleitoral aprovado pelo grupo parlamentar do MPLA não foi cumprido até o momento, conforme define a proposta bem como constatou grave problemas quanto à atribuição do bilhete de identidade à boa parte dos cidadãos nacionais.

"O secretariado para os Assuntos Eleitorais está a fazer um périplo por Luanda no sentido de poder constatar o grau de cumprimento do programa saído do congresso.

Especificamente a questão ligada ao recrutamento e formação dos delegados de lista e, mais do que isso vermos como é que vai a questão ligada à massificação do bilhete de identidade. E, é um grande problema. A lei foi aprovada, mas o regido eleitoral oficioso está um grande problema porque, a obtenção do bilhete de identidade não está sendo fácil", explicou.

O titular para os Assuntos Eleitorais da UNITA confirmou que, o registo eleitoral oficioso, apenas realizou-se à tempo previsto à nível dos CAPs - Comité de Acção do Partido - estruturas partidárias do partido no poder – MPLA, transcorrendo a margem da lei, aprovada pelos deputados do partido governante.

"Conforme dizíamos já anteriormente, essa massificação fez-se ao nível dos CAPs, mas em função daquilo que nós esperávamos, não é o que está a acontecer: é um outro problema. Ainda acrescendo no facto de que não houve ainda transferência do ficheiro informático de cidadãos maiores (FICRE) do Ministério da Administração e Território para a Comissão Nacional Eleitoral; que é para a Comissão Nacional Eleitoral poder envolver-se na questão ligada ao mapeamento em si, para além das outras tarefas", defendeu.

O dirigente ressaltou que, o encontro nas regiões, junto das populações, permite corrigir erros recorrentes que aconteceram nos processos eleitorais passados.

"Portanto, essas são as tarefas que fazem com que nós façamos uma avaliação daquilo que foram os erros do passado para que não sejam repetidos no sentido de realizarmos eleições livres, justas e transparentes. Portanto, desta vez sem cadernos eleitorais não pode haver eleições. Portanto, é a constatação que estamos a fazer para podermos afinar a máquina ao nível das regiões eleitorais de Luanda", esclareceu o responsável.