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domingo, 18 de septiembre de 2016

Secretario Geral Apela a Mobilização dos Cidadãos

Fonte :Unitaangola
Secretário-geral da UNITA apela a mobilização dos cidadãos ao registo eleitoral
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No âmbito da celebração do Dia do Militante, que se assinala a 18 de Setembro de todos os anos, em homenagem ao Dr Jonas Savimbi e outros jovens angolanos que em 1958 partiram em busca do saber em Portugal, os quadros da UNITA residentes em Luanda realizaram este sábado um encontro de reflexão.

O encontro que contou com a presença do Presidente da UNITA, Isaías Samakuva, foi orientado pelo Secretário-geral, Franco Marcolino Nhany, que na sua dissertação destacou o papel do militante do Partido em todos os momentos de organização partidária.


Na análise sobre a situação política, económica e social que o país atravessa, Franco Marcolino Nhany, destacou que Angola continua em busca da sua afirmação efectiva como nação livre e soberana, para fazer jus aos sacrifícios consentidos pelos Angolanos na luta contra o colonialismo português e a ditadura de partido único, que se saldou na conquista da independência nacional e na instauração do Estado Democrático de Direito.

Segundo o dirigente político, o povo angolano tem sido sucessivamente defraudado, enganado, explorado e oprimido pelo regime do MPLA, que ao contrário dos seus discurso utópicos não atende às necessidades das populações.

“As condições e o nível de vida são considerados aceitáveis, quando o povo tem o mínimo para comer e está alojado e agasalhado decentemente, através do seu próprio trabalho condignamente remunerado”, apontou, recordando que hoje em Angola são por demais evidentes as consequências da governação errática e irresponsável do MPLA.

“95% dos Angolanos estão votados em indigência e subserviência, diante de uma oligarquia que em torno do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, delapida todos os dias o erário público em benefício próprio”, avançou Franco Marcolino Nhany, que voltou a acusar o Partido no poder de estar na base da crise económica e financeira actual.

“O que estamos a viver hoje é apenas um consequência da crise que se instalou há 40 anos com o assalto ao poder pelo MPLA, apoiado pelas forças expedicionárias russas e cubanas”, recordou, apelando os angolanos a não se conformarem com a situação vigente.
Para o Secretário-geral da UNITA, a sociedade e os Angolanos de um modo geral despertaram para a reivindicação e reconhecimento dos seus direitos, adiantando que tal sentimento generalizado apela a todos os actores políticos e da sociedade civil a assunção das suas responsabilidades, com vista a inverter o quadro actual, com a UNITA a constituir-se no estuário e vanguarda para a defesa dos interesses mais nobres de todos os Angolanos.

“Todas as nossas energias devem ser direccionadas para a formulação de estratégias com vista a unir Angola e os Angolanos para a mudança em 2017” exortou o político, sublinhando a necessidade da sensibilização e mobilização dos cidadãos com idade eleitoral activa para o registo eleitoral.

“Sentimos com muita preocupação a tendência de algumas pessoas negarem-se a fazer a sua prova de vida, condição sine qua non para habilitarem-se ao exercício do direito de votar”, afirmou, alertando que esta problemática deve chamar uma vez mais a nossa atenção pois pode haver por detrás disto estratégias de fomento a abstenção massiva, tal como aconteceu nas eleições passadas.

“Esta atitude só interessa ao regime que, a todo o custo, se quer perpetuar no poder”, avançou o número três da hierarquia da UNITA, que defendeu o envolvimento de todos os dirigentes a vários níveis, em acções e tarefas de sensibilização e mobilização dos cidadãos eleitores, bem como de prevenção e denuncia de todas as tendências que propiciem a fraude.

Falando do Dia do Militante que no calendário político da UNITA se comemora dia 18 de Setembro, Franco Marcolino Nhany enfatizou que os militantes são a força do Partido junto das populações, actuam regularmente nas suas organizações de base do Partido, estudam, acatam e aplicam as suas decisões, difundem a orientação, as ideias e as propostas do Partido junto das populações.

“Hoje o Partido adopta como prioridade da acção política o trabalho no seio das comunidades urbanas e periféricas, em que o Comité Local é a área de actuação do militante com a finalidade de ligar o Partido às populações, procurando recolher delas as suas aspirações, as suas experiências, as suas reivindicações para reforçarmos a nossa capacidade de intervenção”, sublinhou.