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sábado, 6 de mayo de 2017

A UNITA Denuncia

Fonte :KUP
A UNITA denuncia intolerância política na província de Malanje
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João Baptista Lupassa, Secretário da UNITA no município de Quirima e Manuel Sizua Miguel, Secretário da UNITA para a mobilização na Comuna de Sautar, na província de Malanje, denunciam actos de intolerância política, que de acordo com os membros do maior partido na oposição em Angola, essa prática naquelas localidades é realizada a mando do administrador da comuna de Sautar, município da Quirima.

A revelação surge na sequência de mais um acto acorrido no passado dia 22 de Abril, quando as bandeiras deste partido na comuna do Sautar foram retiradas.

“Todas as bandeiras que colocamos no dia 21, sei que era sexta-feira, no sábado o senhor administrador comunal do Sautar mandou retirar, não sei porquê”.

De acordo com os membros do maior partido na oposição, já por duas vezes a sua delegação pediu ao administrador a indicação de uma parcela de terra para colocação dos símbolos do seu partido, mas o responsável da administração não acedeu à petição.


“Trouxemos as guias, fizemos o pedido de uma parcela onde pudéssemos erguer o nosso símbolo. Disseram-nos que era preciso requerimento. O fizemos a primeira vez, devolveram, a segunda vez, devolveram, e assim agora fizemos a terceira vez e ainda não fizemos a entrada e foi isso”, disse, apontando que, na sequência de um encontro com o administrador, que não permitiu a presença dos símbolos da segunda maior força política no país, na sede comunal, obrigou os membros do maior partido na oposição em Angola, a içar as bandeiras no espaço residencial do seu secretário comunal, que foi retirada a posterior a mando do Administrador Municipal.

“Conversamos com o próprio adjunto administrador e já que aqui na sede não somos permitidos, então vamos meter o nosso símbolo junto a residência do nosso homem, que é o secretário daquela comuna mesmo de Sautar. E a bandeira fez aí uma semana, é quando depois ele reuniu com alguns sobas ali na sede e orientou-os que o nosso símbolo não pudesse flutuar”, denunciaram, acrescentando não ser a primeira vez que o administrador comunal procede dessa forma.

“Ele fez isso várias vezes. E o ano passado já mandou retirar bandeira até nos bairros”.

Os responsáveis deram a conhecer que, todos os sobas, que depois receberam os seus símbolos não foram abrangidos dos subsídios que dão para os sobas, acrescentado também, que alguns sobas na localidade chegaram a ser presos por reclamarem a falta de medicamentos nos hospitais.