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lunes, 29 de mayo de 2017

Activistas Cívicos Saem as Ruas

Fonte :KUP
Activistas cívicos de Angola saem às ruas de Luanda
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Os membros do autodenominado Conselho Nacional dos Activistas Cívicos de Angola- CNACA e Sociedade Civil, manifestam-se este sábado, 27 de Maio de 2017, em Luanda, numa marcha em que os activistas evocarão, “O direito à vida, Transparência e Boa governação”, e pedir a liberdade dos seus companheiros, detidos em Cacuaco pela Polícia Nacional, quando exigiam melhores condições, no 17 de Abril do ano em curso e condenados há mais de um mês de prisão.

De acordo com a informação, o acto visa, igualmente, contestar, os desvios de biliões de dólares, do erário público, por parte de membros do MPLA, que têm vindo a saquear nos cofres do estado, há mais de 40 anos.


Os activistas defendem que o estado angolano se pronuncie sobre a situação do “Caso Manuel Vicente”, e realçando que o governo angolano observe o modo de governação de Angola, para uma governação coesa, sem irregularidades.

A Manifestação tem como objectivo, ainda, demonstrar o seu descontentamento em relação a postura incoerente das autoridades governamentais sobre o genocídio de 27 de Maio de 1977, em que a direcção do MPLA assassinou milhares de seus militantes, assim como homenagear várias outras vítimas de massacres, mortas nas mãos do partido no poder.

“Os familiares, como nós, estamos preocupados com as ossadas e o silêncio dos assassinos do 27 de Maio. Completamos 40 anos desde a data que aconteceu o genocídio do 27 de Maio. Sabendo que nós não vivemos este dia, mas percebemos pela história o que aconteceu. Foi no dia que, Angola perdeu muitos dos seus filhos, e os que mataram são os próprios membros que hoje estão no poder. Também vamos homenagear aquelas pessoas, também que foram mortos depois dessa data”.

Os jovens vão também exigir do governo o reconhecimento do genocídio de 27 de Maio, e levar o governo a passar as certidões de óbitos das vítimas.

“É uma data já histórica marcante, apesar que o MPLA não no reconhece isso que, o 27 de Maio foi um acto, crime que eles protagonizaram, e nós podermos sair e fazer como nós fizemos aos anos passados. E, já é uma data marcante. Vamos sair e mostrar também que, o governo, nesse momento liderado pelo partido MPLA, reconhece o genocídio, e passa certidão de óbito a todas famílias que perderam filho nesse dia”.

Os jovens activistas defenderam que a data de 27 de Maio sirva de reflexão, face a milhares de Angolanos que têm vindo a ser assassinados à nível nacional, e esperam que, o governo termine com os assassinatos que têm vindo a ocorrer nos últimos tempos, entre Cabinda, Lunda, incluindo Luanda, o mais urgente possível, tendo afirmado que a manifestação será pacífica.

Entretanto, as ruas de Luanda, especialmente a praça 1º de Maio, já apresentam desde as primeiras horas, uma inusitada presença de forças policiais, prontos a reprimir as referida manifestação.

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