General Dino nega que esteja a ser investigado em Portugal
Lisboa
- O general Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino” negou acusações
avançada esta segunda-feira (18), pelo jornal português “Correio da
Manha”, que o identifica como sendo um dos nomes que em 2010 assinaram o
contrato-promessa de compra e venda da ESCOM, um negocio investigado
pelo Ministério Público de Portugal no âmbito do caso “Monte Branco”.
Fonte: Club-k.net
No âmbito da compre e venda da ESCOM
A
posição deste general angolano foi tornada público através de uma nota
da sua assessoria de imprensa, enviada a imprensa portuguesa e ao
Club-K.
A nota refere que “o
engenheiro Leopoldino do Nascimento não esta a ser alvo de nenhuma
investigação judicial em Portugal por causa da compra da Escom, num caso
intitulado Monte Branco que, como se sabe, levou a cadeia o antigo
gestor do Banco Espírito Santo, Ricardo Salgado.”
A
assessoria do oficial angolano diz ser mentira que a assinatura do
engenheiro Leopoldino do Nascimento esteja colocada em qualquer
contrato/promessa de compra da Escom, pela Sonangol.
Por
outro lado, acusa o jornal "Correio da Manha" de violar uma "lei
sagrada do jornalismo que diz respeitar quando ofende caluniosamente uma
figura e nem sequer da a oportunidade para ele se pronunciar no
âmbito do respeito do contraditório.”
“Curiosamente,
o Correio da Manha integra o grupo dos medias ligado ao grupo Cofina
onde um antigo quadro sénior do BES em Angola é accionista. E este
acionista da Cofina, proprietária do Correio da Manha, é que na verdade
tem problemas graves decorrente de uma gestão danosa no BESA, o que
levou a sua saída e a intervenção do BNA para "salvar" uma situação que
poderia causar alguns embaraços ao sistema financeiro angolano. Este é,
aliás, um caso cuja investigação prossegue e a seu tempo se saberá mais
pormenores dos motivos que levaram a situação danosa do BESA.”
“O
Engenheiro Leopoldino Fragoso do Nascimento, através da Portmil, é um
dos accionistas do BES Angola e nessa qualidade teve acesso a alguma
informação privilegiada que crucifica a antiga gestão do BESA que geria a
instituição como se de sua lavra se tratasse e por isso somos livres de
pensar que, ao se publicar a noticia caluniosa contra o Engenheiro,
pretendeu-se fazer uma manobra de diversão para se esconder as pessoas
com peso de consciência por uma situação calamitosa para a banca
portuguesa e angolana”, pode se ler na nota.
Esclarecendo
que “na verdade, o Correio da Manha esta em posição privilegiada para
junto de um dos acionistas da Cofina saber que não se efectivou qualquer
operação da compra da Escom pela Sonangol e não existe nenhum
contrato-promessa com a assinatura do Engenheiro Leopoldino do
Nascimento que não é nem nunca foi quadro da petrolífera nacional.”
“A seu tempo, cremos que toda verdade sobre o caso do BES, Monte Branco, Escom, BESA vira ao d