A UNITA
encerrou dia 15 de Agosto de 2015, as comemorações do 3 de Agosto que assinalou
o 81º aniversário do seu presidente fundador, Dr. Jonas Malheiro Savimbi, com
uma palestra que teve lugar em Luanda, na LASP, que visou iluminar a
mentalidade da sociedade e dos jovens, bem como elucidar o conhecimento menos
consolidado, que estes têm sobre a vida e obra do Presidente fundador do Galo
Negro.
À margem da
actividade, que contou com várias personalidades de diferentes estratos
sociais, alguns participantes manifestaram-se satisfeitos com a realização do
acto, considerando ser uma ocasião ímpare da história angolana, atendendo aos
novos conhecimentos adquiridos, no que a participação do pai da democracia em
Angola diz respeito. Para António José, a palestra seviu para clarificar a
impressão menos positiva, da participação do líder fundador da maior força
política na oposição no país, e a luta pela conquista dos direitos de todos
cidadãos angolanos, que paira na consciência do povo, bem como criticaram o mau
papel prestado pela comunicação social pública na divulgação dos factos
verdadeiros.
Ernesto Tomás,
estudante da Faculdade de Direito, da Universidade Jean Piaget de Angola,
considera ser um momento oportuno, a julgar pelos temas debatidos neste
encontro.
"Venho cá
participar nesta palestra como estudante e para vivenciar mais um momento único
e imparcial da história angolana, sobretudo daquilo que é a participação do
presidente da UNITA, aquele que foi o presidente fundador da UNITA, o Dr. Jonas
Savimbi".
Segundo disse,
o acto constitui mais uma obra, que surge para ficar na história dos angolanos,
no que respeita a vida e obra do Dr. Jonas Malheiro Savimbi.
"É mais
uma obra que surge, para testemunhar aquilo que foi a participação de Jonas
Savimbi na história de Angola, principalmente naquilo que toca ao processo de
luta, primeiro anti-colonial e depois para a conquista das grandes garantias e
liberdades fundamentais dos cidadãos nacionais. Portanto, é muita coisa que foi
abordada, mas há aqui a destacar que ele jogou um papel muito importante
naquilo que é o processo de democratização do país, consideramo-lo grande
timoneiro da democracia em Angola, devido a luta que ele encetou e o seu papel
diplomático, político, económico e social", avançou o jovem estudante.
Segundo aquele
estudante, actividades de género, constituem um passo importante para a
construção da história de Angola, uma vez que a imprensa pública angolana
continua a jogar um papel parcial no que respeita às regras deontológicas da
comunicação com imparcialidade, a objectividade e diversidade de opiniões.
"Uma vez
que se assiste no país, por parte daqueles que não gostam de falar da
democracia, têm vindo a diabolizar a imagem e aquilo que é a importância da
pessoa do presidente fundador, eu acho que é pertinente este acto, uma vez que
vem a esclarecer e dissipar várias dúvidas sobre o papel que Jonas Savimbi
jogou na história do país. É bem-vindo esse acto, é momento único, é de
encorajar para que os cidadãos possam conhecer a real história do país e suas
grandes figuras ", afirmou.
Aconselhou por
outro lado, à todos os angolanos com visão, a constituírem-se em actores políticos
para levar a mensagem de Angola e da vida e obra do Dr. Jonas Savimbi a todos
os angolanos em vários fóruns sociais.
"Temos que
nos considerar todos nós como autores. Se todos nós nos considerarmos como
autores, levarmos esse testemunho, nos vários fóruns social, académico,
religioso, ali onde estivermos congregados para transmitirmos essa história a
toda sociedade civil, penso que a mensagem vai correr mais rápido e vamos
conseguir construir a consciência do cidadão angolano com a nossa participação",
concluiu.
Já a senhora
Adelina Chilembo, da Liga da Mulher Angolana (LIMA), organização feminina da
UNITA, saiu da palestra com uma impressão firme e aconselhou os mais velhos e
as camadas jovens da sociedade a continuarem a ler os grandes feitos do presidente
fundador, a fim de aprenderem mais sobre o papel desempenhado pelo líder
fundador da maior força política na oposição angolana, na democraticidade de
Angola.
"É uma
impressão totalmente firme e boa. Conforme foi dito, temos que continuar a ler,
nós os mais velhos, assim como a sociedade jovem. É muito bom porque sem o Dr.
Savimbi, honestamente não haveria democracia, em Angola. Essa palestra, esta
conferência veio em boa hora, porque pelo menos elucidou as pessoas sobre vida
do Dr. Jonas Malheiro Savimbi", sublinhou.
Segundo Adelina
Chilembo, actividades deste carácter, constituem um estímulo importante para a
construção da história do país.
"Sem essas
palestras, a construção da história do nosso país é deficitária. Só com essas
palestras e esses conhecimentos que a nossa história será bem escrita e
conhecida pelo povo angolano”, defendeu.
Armando Benino,
professor do ensino primário e secundário, que também falou a nossa reportagem,
mostrou-se satisfeito com a realização do evento, sublinhando que aprendeu mais
sobre identidade de Jonas Savimbi. Armando Benino, caracterizou o actual
momento sociopolítico do país, como uma das razões de luta do Dr. Jonas
Malheiro Savimbi, apontando a exclusão social que se assiste no país, como um
dos factos que motivaram a luta de Jonas Savimbi.
"Estou
muito satisfeito, ouvi um pouco da história do Dr. Savimbi, quem foi e por que
da criação da UNITA. Muitos diabolizam o Dr. Savimbi, mas na realidade o que
nós podemos ouvir aqui, conta claramente aquilo que o Savimbi foi e aquilo que
sempre quis para Angola. O momento que vivemos hoje no país, está a demonstrar
claramente que o Dr. Savimbi, lutou por uma causa justa. Estamos a ver a
exclusão em Angola atingiu níveis exagerados, até nas universidades, estamos a
notar algo muito triste. O professor para subir de cargo, para ser director nas
escolas públicas, tem que ser da JMPLA, se não for da JMPLA, não tiveres aquele
cartão não ascende. O bilhete de identidade já não tem valor. O que tem valor é
cartão do MPLA, para o cidadão ter cargo", avançou Armando Benino.
Para o docente,
Angola está entregue nas mãos alheias, elucidando que o povo angolano até agora
continua vivenciar os problemas que estiveram na base da criação da maior força
política do nosso país.
Para o
académico, o presidente Savimbi lutou e morreu a favor do país e de todos os
angolanos.
"Em Angola
qualquer pessoa sabe, que nós temos alguns indivíduos que apenas lutam para o
ganha-pão, mas não lutam em defesa do país, como fez o Dr. Savimbi. O Dr.
Savimbi lutou e morreu para os angolanos. É um marco", afirmou.
O também
professor de história, afirmou que o acto serviu para despertar em si a coragem
por mais investigações em favor do povo angolano e prometeu levar a mensagem
por si ouvida, aos seus alunos