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lunes, 24 de agosto de 2015

Estratos da sociedade civil aprendem mais sobre a vida e obra do Dr. Savimbi






A UNITA encerrou dia 15 de Agosto de 2015, as comemorações do 3 de Agosto que assinalou o 81º aniversário do seu presidente fundador, Dr. Jonas Malheiro Savimbi, com uma palestra que teve lugar em Luanda, na LASP, que visou iluminar a mentalidade da sociedade e dos jovens, bem como elucidar o conhecimento menos consolidado, que estes têm sobre a vida e obra do Presidente fundador do Galo Negro.

À margem da actividade, que contou com várias personalidades de diferentes estratos sociais, alguns participantes manifestaram-se satisfeitos com a realização do acto, considerando ser uma ocasião ímpare da história angolana, atendendo aos novos conhecimentos adquiridos, no que a participação do pai da democracia em Angola diz respeito. Para António José, a palestra seviu para clarificar a impressão menos positiva, da participação do líder fundador da maior força política na oposição no país, e a luta pela conquista dos direitos de todos cidadãos angolanos, que paira na consciência do povo, bem como criticaram o mau papel prestado pela comunicação social pública na divulgação dos factos verdadeiros.

Ernesto Tomás, estudante da Faculdade de Direito, da Universidade Jean Piaget de Angola, considera ser um momento oportuno, a julgar pelos temas debatidos neste encontro.

"Venho cá participar nesta palestra como estudante e para vivenciar mais um momento único e imparcial da história angolana, sobretudo daquilo que é a participação do presidente da UNITA, aquele que foi o presidente fundador da UNITA, o Dr. Jonas Savimbi".

Segundo disse, o acto constitui mais uma obra, que surge para ficar na história dos angolanos, no que respeita a vida e obra do Dr. Jonas Malheiro Savimbi.

"É mais uma obra que surge, para testemunhar aquilo que foi a participação de Jonas Savimbi na história de Angola, principalmente naquilo que toca ao processo de luta, primeiro anti-colonial e depois para a conquista das grandes garantias e liberdades fundamentais dos cidadãos nacionais. Portanto, é muita coisa que foi abordada, mas há aqui a destacar que ele jogou um papel muito importante naquilo que é o processo de democratização do país, consideramo-lo grande timoneiro da democracia em Angola, devido a luta que ele encetou e o seu papel diplomático, político, económico e social", avançou o jovem estudante.

Segundo aquele estudante, actividades de género, constituem um passo importante para a construção da história de Angola, uma vez que a imprensa pública angolana continua a jogar um papel parcial no que respeita às regras deontológicas da comunicação com imparcialidade, a objectividade e diversidade de opiniões.

"Uma vez que se assiste no país, por parte daqueles que não gostam de falar da democracia, têm vindo a diabolizar a imagem e aquilo que é a importância da pessoa do presidente fundador, eu acho que é pertinente este acto, uma vez que vem a esclarecer e dissipar várias dúvidas sobre o papel que Jonas Savimbi jogou na história do país. É bem-vindo esse acto, é momento único, é de encorajar para que os cidadãos possam conhecer a real história do país e suas grandes figuras ", afirmou.

Aconselhou por outro lado, à todos os angolanos com visão, a constituírem-se em actores políticos para levar a mensagem de Angola e da vida e obra do Dr. Jonas Savimbi a todos os angolanos em vários fóruns sociais.

"Temos que nos considerar todos nós como autores. Se todos nós nos considerarmos como autores, levarmos esse testemunho, nos vários fóruns social, académico, religioso, ali onde estivermos congregados para transmitirmos essa história a toda sociedade civil, penso que a mensagem vai correr mais rápido e vamos conseguir construir a consciência do cidadão angolano com a nossa participação", concluiu.

Já a senhora Adelina Chilembo, da Liga da Mulher Angolana (LIMA), organização feminina da UNITA, saiu da palestra com uma impressão firme e aconselhou os mais velhos e as camadas jovens da sociedade a continuarem a ler os grandes feitos do presidente fundador, a fim de aprenderem mais sobre o papel desempenhado pelo líder fundador da maior força política na oposição angolana, na democraticidade de Angola.

"É uma impressão totalmente firme e boa. Conforme foi dito, temos que continuar a ler, nós os mais velhos, assim como a sociedade jovem. É muito bom porque sem o Dr. Savimbi, honestamente não haveria democracia, em Angola. Essa palestra, esta conferência veio em boa hora, porque pelo menos elucidou as pessoas sobre vida do Dr. Jonas Malheiro Savimbi", sublinhou.

Segundo Adelina Chilembo, actividades deste carácter, constituem um estímulo importante para a construção da história do país.
"Sem essas palestras, a construção da história do nosso país é deficitária. Só com essas palestras e esses conhecimentos que a nossa história será bem escrita e conhecida pelo povo angolano”, defendeu.

Armando Benino, professor do ensino primário e secundário, que também falou a nossa reportagem, mostrou-se satisfeito com a realização do evento, sublinhando que aprendeu mais sobre identidade de Jonas Savimbi. Armando Benino, caracterizou o actual momento sociopolítico do país, como uma das razões de luta do Dr. Jonas Malheiro Savimbi, apontando a exclusão social que se assiste no país, como um dos factos que motivaram a luta de Jonas Savimbi.

"Estou muito satisfeito, ouvi um pouco da história do Dr. Savimbi, quem foi e por que da criação da UNITA. Muitos diabolizam o Dr. Savimbi, mas na realidade o que nós podemos ouvir aqui, conta claramente aquilo que o Savimbi foi e aquilo que sempre quis para Angola. O momento que vivemos hoje no país, está a demonstrar claramente que o Dr. Savimbi, lutou por uma causa justa. Estamos a ver a exclusão em Angola atingiu níveis exagerados, até nas universidades, estamos a notar algo muito triste. O professor para subir de cargo, para ser director nas escolas públicas, tem que ser da JMPLA, se não for da JMPLA, não tiveres aquele cartão não ascende. O bilhete de identidade já não tem valor. O que tem valor é cartão do MPLA, para o cidadão ter cargo", avançou Armando Benino.

Para o docente, Angola está entregue nas mãos alheias, elucidando que o povo angolano até agora continua vivenciar os problemas que estiveram na base da criação da maior força política do nosso país.

Para o académico, o presidente Savimbi lutou e morreu a favor do país e de todos os angolanos.

"Em Angola qualquer pessoa sabe, que nós temos alguns indivíduos que apenas lutam para o ganha-pão, mas não lutam em defesa do país, como fez o Dr. Savimbi. O Dr. Savimbi lutou e morreu para os angolanos. É um marco", afirmou.

O também professor de história, afirmou que o acto serviu para despertar em si a coragem por mais investigações em favor do povo angolano e prometeu levar a mensagem por si ouvida, aos seus alunos