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sábado, 7 de mayo de 2016

Sociológo entende que segurança em África vê-se pela condição política, económica e social do seu povo

Fonte :Unitaangola

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O membro do Secretariado geral da UNITA, Tiago Bernardo Chingui fez entender nesta quinta-feira, 5 de Abril de 2016, que a segurança do continente africano não é consistente, fruto das condições políticas, económicas e sociais que o continente oferece aos seus cidadãos.

"Agora que estamos no século XXI, qual é a verdadeira situação do continente africano? A segurança do continente africano tem de ser vista na base dos níveis de estabilidade política, económica e social dos seus respectivos povos", disse.


Em relação a mesma questão, o responsável, apontou também, a tendências dos líderes africanos em se manter no poder por longos anos, como outro elemento que compromete a segurança do continente.

"A transição em África dependerá daquilo que eu posso considerar como a verdadeira emancipação das suas lideranças. Porque, enquanto os líderes africanos não se libertarem dos estigmas que lhes apoquentam nesse preciso momento, porque os líderes ou as lideranças africanas hoje em muitos casos pensam que os seus respectivos povos devem-lhes o favor pelo facto de terem sido eles a libertá-los", afirmou o responsável.

O profissional entende que mesmo com o fim das guerras que, se registam no continente africano, a fuga dos cidadãos do continente berço da humanidade vai continuar, porquanto, as lideranças africanas não proporcionam as condições de vida que aqueles povos procuram no velho continente – Europa.

"Essa questão dos refugiados que estão a sair da Síria, esse é um caso recente. Mas antes das guerras que aquela região está a viver, a maior parte dos refugiados que procuravam melhores condições de vida na Europa, a maior parte desses refugiados era proveniente de certos países da África. Porque, os refugiados procuram ir onde há melhores condições de vida. E, a África não tem isso. Não tem possibilidade de oferecer essas condições que eles procuram", concluiu.