O Presidente da UNITA admitiu a possibilidade do seu Partido convocar manifestações populares para exigir cumprimento da lei, no que respeita ao processo eleitoral, que se encontra, actualmente, na fase da actualização de dados eleitorais dos eleitores.
“Temos encarado a manifestação como última medida, enquanto for possível mudar as coisas através do diálogo, mas se não podermos há outras vias também previstas na Constituição a utilizar para fazer cumprir a lei”, afirmou o líder da UNITA, Isaías Samakuva.
Na óptica da UNITA, as soluções aos problemas que vêm afectando a actualização do registo eleitoral, estão na lei.
“Nós, só estamos a exigir cumprimento da lei e transparência do processo”, sublinhou Isaías Samakuva.
Por outro lado, Isaías Samakuva mostrou-se decidido a levar ao Comité Permanente da Comissão Política do seu Partido, a proposta de participação da UNITA na manifestação convocada para o dia 26 de Novembro de 2016, para protestar contra a nomeação de Isabel dos Santos ao cargo de Presidente do Conselho de Administração da Sonangol.
“Nós achamos que é uma atitude legal, prevista na Constituição da República, de iniciativa de juristas, que buscam fazer com que os tribunais cumpram com as leis”, disse, justificando a possibilidade da participação da UNITA como “acto de solidariedade e para fazer valer os direitos dos cidadãos”. | |