Fonte : | Unitaangola | |||||||||||||||
UNITA convida MPLA ao diálogo sem tabus, sério e construtivo | ||||||||||||||||
Fazendo o balanço dos 52 anos de existência e percurso da UNITA, perante audiência de militantes, simpatizantes e amigos reunidos no dia 17 de Março de 2018, no Complexo Sovsmo, em Viana, o Presidente Isaías Samakuva afirmou que o Partido que dirige orgulha-se de ter contribuído para o despertar da consciência nacional dos jovens para a cidadania e de promover a democracia participativa. “Orgulhamo-nos de contribuir para Promover o desenvolvimento económico, social e cultural do País, a solidariedade entre as regiões e correcção das assimetrias; orgulhamo-nos de ter contribuído para promover a protecção dos direitos e liberdades fundamentais da pessoa humana. Orgulhamo-nos de ter defendido um estado unitário, com um forte poder local para gerir e regulamentar, sob sua responsabilidade e no interesse das respectivas populações, os assuntos públicos locais”, afirmou o mais alto dirigente da UNITA, sublinhando que o partido rende uma profunda homenagem aos seus fundadores, com destaque ao seu primeiro Presidente, Jonas Malheiro Savimbi. “Homenageia igualmente todos os guerrilheiros, soldados, oficiais, presos políticos, camponeses, intelectuais e demais patriotas que deram a sua vida pela causa da independência, da liberdade e da soberania dos angolanos na Pátria do seu nascimento”, enfatizou. Insistindo sobre a falência do actual regime, o Presidente Samakuva voltou a apontar os actuais inimigos a combater que são a corrupção, o banditismo de Estado, o roubo, os crimes de colarinho branco, a fraude, a impunidade, a falta de água, os desvios dos dinheiros que deviam ser utilizados para comprar medicamentos, a incompetência, enfim, a má governação. “Hoje, a causa do desemprego, da falta de água e luz e da calamidade nacional que se vive na saúde e na educação, não é mais a guerra. Nem a UNITA. É a má governação do MPLA. É a cultura política autoritária do MPLA, que não muda, nem quer mudar o regime autoritário que governa Angola desde 1975”, esclareceu, defendendo o fim do regime de partido-estado, sem autarquias, onde as pessoas seguem ordens superiores em vez de seguir a lei, tem de acabar. “Tem de acabar porque está esgotado, faliu moralmente, faliu politicamente. faliu economicamente. faliu financeiramente”, rematou, convidando os angolanos para a instauração efectiva da democracia em Angola, a concretização da verdadeira reconciliação nacional e a resolução definitiva do conjunto de problemas mal resolvidos que, em seu entender, exige a completa despartidarização do Estado e a adopção de uma nova atitude perante a História, perante o povo e perante o futuro. Segundo adiantou, a UNITA já cultivou esta nova atitude, está preparada para uma nova abordagem da conflitualidade angolana, para um diálogo sério e construtivo, maduro, próprio de anciãos com mais de 50 anos! “A UNITA espera apenas que o MPLA, o seu parceiro histórico na luta pela construção da Nação angolana, esteja também preparado para esse diálogo. Com ideias frescas, sem estar amarrado a tabus, nem a um passado de que culpados fomos todos, responsáveis fomos todos e vítimas fomos todos”, reiterou. | ||||||||||||||||
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