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lunes, 27 de junio de 2016

A UNITA sempre esteve solidária com o povo, Franco Marcolino Nhany

Fonte :Unitaangola

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A Rádio Despertar e o site Maka Angola realizaram sábado, 25 de Junho de 2016, na província de Luanda, município de Viana, um acto de solidariedade a favor dos 15 +2 activistas angolanos condenados pela justiça angolana e das vítimas da intolerância política.
Além de familiares dos activistas condenados e familiares das vítimas da intolerância política, ao encontro estiveram presentes e emprestaram o seu calor os Presidente da UNITA, Isaías Samakuva, do Bloco democrático, Justino Pinto de Andrade, Sendiangani Mbimbi do PDP-ANA, representante do PRS, Sapalo António e das organizações de defesa dos direitos humanos.


Na ocasião, foram lidas as mensagens dos 15+2 pelos seus respectivos familiares e foram apresentadas posições dos Partidos Políticos na Oposição, em relação a situação em causa. No geral, todos exprimiram a sua indignação pela postura do Executivo de José Eduardo dos Santos que consideraram como sendo ditatorial.

O Secretário-geral da UNITA, Franco Marcolino Nhany afirmou que, o seu Partido sempre esteve solidário com o povo angolano, recordando que a UNITA não só enuncia os princípios da liberdade, mas também os demonstra na prática.

"A UNITA sempre esteve solidária com o povo, defendeu e combateu ao lado do povo. E, nós não enunciamos apenas princípios, nós estamos com o povo, e nós vimos aqui num vídeo o Presidente Samakuva com seu povo, numa manifestação pública, quando o regime dizia, dia antes que, não devíamos ousar ir para rua. O Dr. Samakuva colocou-se à frente da coluna foi para rua e foi vítima, foi ferido. Nós não enunciamos os princípios apenas: nós nos envolvemos, nós combatemos", defendeu, o político da UNITA.
O responsável demonstrou o seu desagrado pelo carácter intolerante dos dirigentes angolanos, que segundo fez saber, têm provocado insegurança generalizada e desespero para as várias famílias vítimas, de actos que considerou hediondos.

"Os relatos dramáticos e horripilantes de familiares e vítimas dos casos mais recentes de intolerância política ilustram bem o carácter despótico do regime ditatorial que se instalou no nosso país. É caso para nos vergarmos para uma vémia, em homenagem e honra aos mártires mortos e vivos que se juntam a galeria dos obreiros da liberdade e democracia em Angola; valores de que os angolanos patriotas não podem abdicar: seja a que custo for. O carácter sádico do regime impostor está patente nos discursos dos dirigentes do MPLA, que nos vão passando através dos órgãos de comunicação e não só, tratando com ligeireza, falsidade e cinismo as ocorrências de factos criminosos de intolerância política, incentivando essas práticas hediondas e propiciando deste modo a insegurança generalizada com consequentes deslocações de famílias inteiras deixadas ao relento, atiradas ao desespero", prosseguiu.

O dirigente da UNITA indicou que o carácter violento e ditatorial do governo e partido que dirige o país há 40 anos, ao contrário do que pensa o regime angolano, eleva ainda mais a tomada de consciência do povo.

"Quem matou e continua a matar em Angola? Quem não quer a paz em Angola? Quem não quer a democracia em Angola? Quem viola a constituição? Quem não quer justiça social? Quem viola os direitos humanos em Angola? Por conseguinte, enganam-se os que pensam que, com as intimidações, perseguições, prisões arbitrárias e assassinatos levarão o povo a resignar-se. Antes pelo contrário, tais práticas elevam cada vez mais a tomada de consciência dos angolanos, para a unidade e a defesa dos seus direitos; prosseguindo com coragem e determinação a luta política e democrática hoje, amanhã e sempre pela mudança de regime que se impõe", realçou.

Franco Marcolino Nhany incentivou a todos angolanos a manifestarem o seu descontentamento pela violação dos direitos humanos e defendeu que a experiência repressiva da governação do país impulsiona os angolanos na unidade e na acção para a mudança em 2017.

"Com efeito, devemos todos em unissono manifestar a nossa indignação, a nossa repulsa pela violação dos direitos que assistem a todos os angolanos como inalienável: a vida. Esta jornada de solidariedade para com os 15 + 2 e as vítimas de intolerância política seja memorável e impulsione energicamente os angolanos na unidade e na acção para a mudança em 2017. E, assim fazermos jus ao pensamento mestre e guia do nosso saudoso presidente Dr. Jonas Malheiro Savimbi que, coloca primeiro e acima de tudo o angolano", concluiu Franco Marcolino Nhany.