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martes, 18 de octubre de 2016

Grupo Parlamentar da UNITA exibe Cartão Vermelho ao Ditador

Fonte :Unitaangola
Grupo Parlamentar da UNITA exibe cartões vermelhos a JES durante seu discurso na Assembleia Nacional
GPU JES Vermelho.jpg
O Presidente da República foi hoje confrontado com a reprovação dos Deputados da UNITA, durante o seu discurso sobre o Estado da Nação.

“Quando falou de um país com paz e justiça social, os Deputados da UNITA mostraram-lhe o cartão vermelho”, escreveu no seu mural do Facebook, o Presidente do Grupo Parlamentar, Adalberto Costa Júnior, prosseguindo que o PR voltou a ver o cartão vermelho “quando afirmou a baixa dos preços dos bens essenciais e a valorização do salário”.

Mais adiante, afirmou o Parlamentar, o Presidente da República viu o cartão vermelho “quando afirmou ganhos na saúde, na educação e no aumento do índice do desenvolvimento humano”, que na optica dos parlamentares pela bancada da UNITA os dados referidos por José Eduardo dos Santos, não dizem respeito a Angola.
“Mas o caricato foi o corte geral de energia em toda a cidade de Luanda, no momento em que o Presidente dos Santos afirmou a melhoria na distribuição da energia!!!... “, lê-se no poste de Adalberto Costa Júnior.


O líder parlamentar da UNITA justificou a atitude do seu grupo nos seguintes termos.

“Num momento em que o país vive uma enorme crise económica, social e política, numa altura em que o regime não dialoga, quando o Grupo Parlamentar do Mpla nega-se a trabalhar com os outros Grupos Parlamentares, apesar de terem votado por consenso leis para a realização de eleições; quando atentados a deputados continuam impunes; quando se continua a demolir casas com licenças de construção e matam crianças que defendem os seus lares.. . Quando se está a forçar um registo eleitoral, sem qualquer transparência, quando meia dúzia dos membros do topo do regime têm mais dinheiro que a divida pública do país, então nós, GRUPO PARLAMENTAR DA UNITA SÓ PODERIAMOS EXIBIR O CARTÃO VERMELHO AO EXECUTIVO DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS! Basta!.
Precisamos de uma verdadeira reforma das instituições; precisamos de repôr o poder de fiscalização da Assembleia Nacional; precisamos de governar ao serviço das populações”, concluiu Adalberto Costa Júnior