Min. Educação de Angola: há incapacidade de resposta às reivindicações dos professores
O ministério da educação diz haver incapacidade por parte do governo angolano para responder a todas as preocupações dos professores, pelo menos a curto prazo, e remete para o orçamento de 2018 a solução de alguns pontos do caderno reivindicativo. Para falar sobre o assunto, ouvimos David Chivela do ministério da educação, Luísa Grilo também do ministério da educação, Herminia do Nascimento, secretária geral do SINPROF e Guilherme Silva, presidente do SINPROF Os professores angolanos iniciaram, esta semana, a segunda fase da greve interpolada, convocada pelo SINPROF, e que deverá manter-se até ao próximo dia 5 de maio, uma paralisação que decorre em pleno período de exames. Aumentos salariais e actualização de carreiras, propostas que o governo não responde desde 2013, são as principais reclamações dos professores. Responsáveis do sindicato dos professores fazem um balanço positivo do arranque da greve, mas lamentam a detenção de Fernando Laureano, responsável da SINPROF em Luanda, por não ter permitido que os professores fossem coagido a trabalhar no dia da greve. O mesmo foi posto em liberdade duas horas mais tarde.