O Líder da UNITA, Isaías Samakuva, apresentou quinta-feira, 13 de Julho de 2017, na ex-LAASP, província de Luanda, o programa de governo do seu partido, aos jovens estudantes universitários.
O encontro visou também transmitir aos jovens “o que a UNITA sempre pensou sobre a juventude”, segundo o líder da maior força política na oposição em Angola.
O Presidente da UNITA sublinhou a importância do papel decisivo da juventude angolana, ao longo da história, na tomada de decisões do país.
“Se nós olharmos para trás, repararemos que, aqueles que criaram a UNITA fizeram-no enquanto jovens; a partir do próprio Jonas Malheiro Savimbi aos outros líderes que constituíram os doze primeiros membros fundadores da UNITA, todos eles, na idade dos vinte e pouco à trinta e poucos anos. Só este elemento por si representa que, muitas vezes, no nosso mundo, iniciativas de projecção histórica, foram tomadas por jovens”, disse Isaías Samakuva
O responsável do segundo maior partido angolano, realçou a atenção especial, que o seu partido sempre depositou aos jovens, mesmo em condições difíceis.
“Em condições difíceis, onde a escola era à sobra de uma árvore, a UNITA formou jovens: As escolas nas áreas da UNITA tinham um universo que ultrapassava 40 a 50 mil, em determinada altura, só em professores, a UNITA tinha 26 mil professores no seu espaço. A educação era, portanto, importante, porque o cidadão só pode servir melhor a pátria, se for devidamente educado, se tiver conhecimento”, acrescentou.
O Presidente da UNITA reprovou a repressão dos jovens que em determinada altura apareceram a defender inovações.
“Quando os jovens apareceram com ideias “revolucionárias”, foram chamados frustrados. Quer dizer, os que estavam bem são aqueles que estavam a aceitar a humilhação, aceitam condições inaceitáveis, esses que estão calmos; com sim, sim, sim senhor presidente ou senhor ministro; esses sim, é que estão bem”, explicou.
O líder da UNITA assegurou que, fruto da falta de reivindicação por parte dos jovens, o partido no poder conseguiu instalar o medo no seio da sociedade.
“Mas como nos habituaram a estarmos calados, silenciosos, mesmo vendo humilhações inaceitáveis, foi fácil instalar no nosso seio o medo. E, o medo é tal, que alguns tinham medo de escutar”, sublinhou.
Os jovens manifestaram total comprometimento em ajudar a UNITA, no período da Campanha Eleitoral, mobilizando os angolanos a votarem na mudança com a UNITA e Isaías Samakuva à testa. |
