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viernes, 25 de agosto de 2017

Comissarios Eleitorais Demarcam-se

Fonte :KUP
Comissários Eleitorais demarcam-se dos resultados divulgados pela CNE
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Os Comissários Nacionais Eleitorais, num total de seis, alguns dos quais membros do grupo técnico da coordenação dos centros de escrutínio, demarcaram-se dos resultados eleitorais divulgados esta quinta-feira 24 de Agosto de 2017, pela Comissária e Porta-voz da CNE, Júlia Ferreira.
Durante uma Conferência de Imprensa convocada esta noite pelos mesmos, aqueles servidores públicos do Estado, fizeram saber que não se revêm nos resultados ora tornados públicos, em virtude de não terem tomado conhecimento prévio da sua existência, proveniência e de quem os produziu.

“Convocamos os senhores jornalistas para por vosso intermédio comunicar ao povo angolano que não nos revimos na comunicação da CNE, porque foi feita com base nos preceitos legais e não participação na produção daqueles resultados”, disse o comissário Claúdio Silva.

Precisou que com base na lei, cabe à CNE congregar os resultados eleitorais apurados por cada uma das candidaturas nas mesas de voto com base nas informações fornecidas pelas Comissões Provinciais eleitorais, que são os órgãos locais da Comissão Nacional Eleitorais.

“Nenhuma Comissão Provincial de Cabinda ao Cunene, reuniu-se para produziros resultados que foram anunciados”, rematou o membro da CNE, sublinhando que dos membros do grupo técnico de coordenação do centro de escrutínio não participaram na produção daqueles resultados lidos perante as camaras de televisão.

Por seu turno o Comissário Miguel Francisco membro do grupo técnico de coordenação do centro de escrutínio referiu que não teve conhecimento do documento que foi apresentado a reuniao plenária da CNE e posteriormente divulgado pela porta-voz.

“Nós não tomamos conhecimento, não discutimos, não sabemos quem o produziu e de forma surpreendente o documento apareceu-nos no plenário já feito para que nós a ele nos vinculassemos”, afirmou, apontando que a transparência e a lisura passam pelo respeito a lei.

“Não tendo havido lisura e transparência, nós não nos vinculamos a este documento produzido por pessoas que a gente não conhece”, enfatizou o comissãrio nacional eleitoral.
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