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jueves, 24 de mayo de 2018

UNITA exige reparação dos danos causados à sua imagem pelo MAT


UNITA exige reparação dos danos causados à sua imagem pelo MAT
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Nas eleições de 2017, a UNITA foi acusada ter instruído os seus militantes a fazer o duplo registo para descredibilizar o processo.

“A partir dai, a imagem da UNITA começou a ser posta em causa com “politólogos”, líderes de opinião a desqualificarem a UNITA e a despi-la de credibilidade e que toda a denúncia que partisse da UNITA era descredibilizada”, constatou Victorino Nhany, secretário da presidência para os assuntos eleitorais, em conferencia de imprensa realizada esta terça-feira, 22 de Maio de 2018.

Perante uma propaganda devidamente montada, nada mais restava à UNITA, em defesa do seu bom nome, da sua imagem e da assumpção das suas responsabilidades, se não aconselhar o senhor Ernesto João Manuel a recorrer ao foro Judicial.

A UNITA para fazer vincar a sua honestidade, responsabilidade e coerência, fez a denúncia mesmo sabendo tratar-se de um membro da comissão Eleitoral por si indicado. Porque sabendo que o cidadão podia votar duas vezes, o que iria beneficiar a Organização, investida de sentido de Estado e fazendo juz aos seus princípios e valores, denunciou o caso e outros tantos porque ao longo da sua existência de 53 anos a UNITA sempre se opôs à cultura de corrupção que infelizmente em Angola já se tornou em moda!

Perante a acusação tão forte visando encobrir as infracções e confundir a opinião pública nacional e internacional, o cidadão Ernesto João Manuel, tendo a sua consciência limpa das acusações feitas, recorreu ao Tribunal Provincial de Luanda, 11ª Secção da Sala dos Crimes Comuns – Icolo e Bengo e que depois de analisados todos os elementos envolvidos e ouvidas as partes, foi exarado um Acórdão datado de 31 de Janeiro de 2018, assinado pelo Meritíssimo Juiz Dr. Clemente Calei, cujo desfecho transcrevemos: “Tudo visto e ponderado e porque não procedente a acusação por não provada, decide o colectivo de juízes desta Secção Criminal, em nome do povo, em absolver do crime de que vem acusado, o réu Ernesto João Manuel, devidamente identificado nos autos, por inexistência de infracção criminal, mandando-o livre e em paz”.

“Esta é uma das verdades eleitorais que veio ao de cima! A UNITA foi acusada de descredibilizar o processo do registo eleitoral mandando os seus membros registar-se duas vezes, e que o Comissário Ernesto João Manuel foi usado pela UNITA como prova de alegada falha do sistema!!!”, disse Nhany, lamentando que não tenha sido dada a hipótese do princípio de presunção de inocência, tendo o seu nome ficado na rua como que fosse uma organização não seria.

Em consequência das acusações feitas, o Comissário Ernesto João Manuel ficou seis meses sem direito ao subsídio, numa sociedade onde a crise económica, social e financeira atingiu os lares de todos e de cada um!

“Este e outros tantos casos que duma forma deliberada mancharam o processo na base de transferência de eleitores para se forçar a abstenção, a não acreditação completa de delegados de lista pela CNE de acordo à lei, o não apuramento em 15 das 18 Províncias do País, a opacidade do ficheiro informático de cidadãos maiores (FICM), contribuíram para a “maioria qualificada” que se registou no pleito de 23 de Agosto de 2017”, recordou Victorino Nhany, exigindo que sejam pagos os seis meses de subsídios devidos ao cidadão Ernesto João Manuel.
www.unitaangola.org