Os Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé apelaram à Comissão Nacional Eleitoral a publicar com a máxima transparência e nos termos da lei tudo o que os eleitores exprimiram, nas urnas no dia 23 de Agosto de 2017.
Na nota pastoral divulgada depois do retiro espiritual dos Bispos, pode ler-se que “cabe à CNE o peso da responsabilidade de gerir e publicar com máxima transparência e nos termos da lei tudo o que os eleitores exprimiram".
“O olhar de todos os angolanos e dos amigos de Angola está virado para a CNE (…) é bom que a CNE trabalhe cingida na lei para que nenhuma parte se sinta lesada naquilo que lhe cabe como direito, por isso é legítima esta reclamação mas é preciso que se dialogue e que se encontrem as razões que levaram àquele tipo de procedimento”, diz a nota pastoral.
O documento do Clero Católico apela a que se faça tudo sem deixar margens para dúvidas.
"É preciso que tudo se faça, sem margens para dúvidas, munindo-se unicamente com as armas da verdade, Justiça, transparência e do diálogo inclusivo entre as partes. O povo fez a sua parte, e fê-la muito bem. O mesmo auguramos para a Comissão Nacional Eleitoral", prosseguem o Bispos Católicos na sua nota pastoral lidas aos jornalistas pelo Arcebispo de Saurimo e Vice-Presidente da CEAST, Dom Manuel Imbamba.
Aos Partidos Políticos, os Bispos Católicos convidam a aceitar os resultados com serenidade.
“Partidos devem aceitar resultados com serenidade”, disseram os Bispos, constatando que as pessoas estão muito tensas, pessoas estão muito nervosas, pessoas querem mudanças imediatas, mas tudo isso passa por este processo".
Por outro lado, os Bispos condenam o sensacionalismo e violência gratuita nas redes sociais e nos meios de comunicação social e comprometem-se trabalhar para a pacificação dos espíritos. | |
