Fonte : | KUP | |||||||||||||||
Empresários querem criação de conselho de auscultação e concertação Económica | ||||||||||||||||
O Presidente da UNITA, Isaías Samakuva recebeu no seu gabinete, esta quinta-feira, 22 de Março de 2018, uma delegação de empresários preocupados com a degradação da situação económica. Francisco Viana, Presidente da Confederação Empresarial de Angola e da associação das Indústrias de Rochas ornamentais disse que o econtro com o líder da UNITA decorre da necessidade de diálogo e concertação entre as classes empresarial e política na busca de uma cada vez maior interacção com vista a resolução dos problemas vigentes no país. Os empresários, segundo Francisco Viana enfrentam enormes dificuldades que não se resolvem com simples auscultações que estão a ser feitas pelo Presidente da República, mas passam pela criação de um “Conselho de Auscultação, Concertação Económica e Empresarial”, cuja proposta foi já apresentada ao titular do poder executivo, com vista a um diálogo institucional. “Esse Conselho vai colocar milhões de angolanos, empreendedores e eimpresários à disposição do Presidente da República, de maneira a ajudar a corrigir o que está mal e melhorar o que está bem”, afirmou Francisco Viana, que embora reconheça o esforço de João Lourenço na auscultação de várias sensibilidades, incluindo empresarial, lamenta que “o diálogo com o governo não está a acontecer da melhor maneira”. O homem de negócios que voltou a denunciar problemas de dificil acesso às divisas para transações comerciais, reclamou respeito pelo esforço dos empresários nacionais e sensibilidade dos agentes públicos perante o sofrimento das famílias, em consequência da falência de muitas empresas. Francisco Viana manifestou-se, ainda, preocupado com o que chamou de ascendência de empresas estrangeiras, em detrimento dos agentes económicos angolanos nos sectores das pescas, madeira e minerais. “Estamos a ver as nossas riquezas a serem delapidadas por estrangeiros, com cumplicidade de compatriotas membros do governo, que ao inves de proteger os angolanos concede mais facilidades aos estrangeiros”, rematou, comparando esse comportamento ao dos angolanos que facilitavam a venda de seus irmãos na época da escravatura. Da delegação de empresários que foi recebida pelo Presidente Isaías Samakuva faziam parte Gilberto Simão (Vice-presidente da confederação e Presidente dos empresários do Kwanza Norte),Laurindo João Miguel (vice-presidente da Confederação e Presidente da Associação dos Empresários do Sambizanga) e Luísa Almeida das Rochas (Associação das Rochas orçamentais). | ||||||||||||||||
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