Fonte : | KUP | |||||||||||||||
“Ninguém devia temer Implantação das Autarquias em todos Municípios”, diz Presidente Samakuva | ||||||||||||||||
Discursando para militantes e simpatizantes no último sábado,17, em Viana, o Presidente da UNITA afirmou que a despartidarização do Estado e da economia exige reconhecer que o modelo de governação sem descentralização e sem autonomia do poder local faliu. De acordo com o líder da maior formação política na oposição, ninguém que ama o bem-estar do povo devia temer a implantação efectiva da autonomia local EM TODOS OS MUNICÍPIOS, como estabelece a Constituição. “Sendo certo que as autarquias locais são parte da estrutura organizacional democrática do Estado, ao nível local, e que o Estado já se afirma “democrático” desde 1992, e exerce a sua soberania sobre a totalidade do território angolano que constitui um dos substratos da sua existência, lá onde há território nacional, com residentes, deve haver uma autarquia. Não pode existir nenhuma parcela do território do Estado unitário, e dos residentes nele, que não pertençam a uma autarquia”, insistiu Isaías Samakuva. O mais alto mandatário da UNITA serviu-se da oportunidade do 52º aniversário para exortar os angolanos a ter confiança no futuro, confiança na UNITA. Segundo defendeu, “só com a UNITA Angola poderá libertar-se do regime da corrupção e da má governação. Só com a UNITA os angolanos poderão fazer a mudança histórica que desejam”. Assegurou que a UNITA acumulou experiência em fazer mudanças em Angola, sem crises de liderança nem crises de transição. “Mudamos a feição do movimento nacionalista angolano por introduzir o factor unidade, neutralizamos o imperialismo russo-cubano e o seu ideal marxista na África Austral; derrubamos os alicerces do Estado monolítico de Angola; exercemos o poder constituinte e co-fundamos a República de Angola, em 1992, com a consagração constitucional do seu Estado Democrático de Direito, das Forças Armadas Angolanas e da liberdade económica para os angolanos”, afirmou, recordando que a UNITA levou o pais inteiro, incluindo o MPLA, a aceitar o multipartidarismo, o pluralismo de expressão, o principio de eleições democráticas para legitimar o exercício do poder político e a encetar o combate à corrupção, que ele próprio institucionalizou. Admitindo que o MPLA aceitou a democracia no plano teórico e não prático, o Presidente Samakuva disse caber à sociedade civil forçar. | ||||||||||||||||
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