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martes, 8 de mayo de 2018

Activista aconselha participação activa dos Cidadãos na sociedade

Activista aconselha participação activa dos Cidadãos na sociedade
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Nuno Álvaro Dala que fala sexta-feira, 04 de Maio de 2018, ao Programa “Angola Fala Só” da Voz da América, defendeu uma participação activa dos cidadãos na vida em sociedade nas comunidades, que visem criar equilíbrios entre o interesse público e o comportamento dos titulares de cargos públicos.

“É necessário que os cidadãos ao nível das suas comunidades, do bairro, do distrito, do município não se deixem reger pela lógica de ver, ouvir e calar. É necessário que, na medida das suas possibilidades e recursos à disposição, desenvolvam acções dentro daquilo que são os seus direitos e deveres enquanto cidadãos, que, de facto, visem criar equilíbrios entre o interesse público e o comportamento dos titulares de cargos públicos”, disse o activista cívico.

O activista, que também fez parte do “processo dos 15 + 2”, assegura ser “necessário que se desenvolvam acções, actividades que ajudem, por um lado, os titulares de cargos públicos, nesse caso, os administradores distritais, municipais, a promover uma administração próxima do cidadão, mais preocupada com a resolução dos problemas do cidadão”.

“Porque de qualquer maneira, nessa fase em que nos encontramos estaríamos a criar condições para que no futuro, dentro de dois três anos já exercitando as autarquias, os cidadãos possam, então, ter, digamos assim, melhores condições de naquele cenário que estamos a prever poderem estar a altura daquilo que esperam deles enquanto cidadãos”, acrescentou.

O também investigador defende que com o surgimento das autarquias haverá uma maior preocupação e a satisfação das necessidades básicas dos cidadãos.

“Os titulares dos cargos públicos terem em presença que, uma vez que sob as autarquias se trabalha numa lógica diferente dessa que é o modelo actual em que há nomeações, e o titular está mais preocupado em agradar aquele que o nomeou do que exactamente em governar para o bem dos munícipes. Nesse contexto será diferente, haverá uma maior preocupação de haver articulação que se traduza, de facto, numa administração local, e de facto vise a satisfação das necessidades básicas e outras dos cidadãos, e o progresso e o desenvolvimento local”.
www.unitaangola.org