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martes, 8 de mayo de 2018

Bengo necessita de 50 enfermeiros

Bengo necessita de 50 enfermeiros
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O município do Pango Aluquém, província do Bengo, precisa de 50 novos técnicos de saúde para dar cobertura ao funcionamento das quatro unidades sanitárias existentes na circunscrição, revelou hoje, segunda-feira, o director municipal da saúde, Sebastião Paulino.

Em declarações à Angop, o responsável adiantou que se as necessidades forem satisfeitas, os novos enfermeiros deverão ser repartidos na sua maioria para atender a demanda dos pacientes que afluem ao hospital municipal, bem como nos centros e posto de saúde do Gombe Ya Muquiama e Cazuangongo.

O Ministério da Saúde anunciou recentemente a realização de um concurso público de ingresso, no qual a província do Bengo deverá contar com 33 novos médicos, 19 enfermeiros, 12 técnicos de diagnóstico e terapeuta e sete técnicos para apoio hospitalar.

Informou que o município dispõe de três ambulâncias para evacuação dos doentes graves para o Hospital Geral do Bengo, assim como estão bem servidos em termos de abastecimento de medicamentos essenciais.

A rede sanitária está composta por um hospital municipal, dois centros de saúde e um posto médico, que são assegurados por 26 técnicos de saúde, com destaque para três médicos e quatro técnicos superiores.

A malária, doenças respiratórias e diarreicas agudas são as enfermidades mais frequentes da região.

Assegurou que durante o I trimestre deste ano foram notificados no município do Pango Aluquém, 2.513 casos de malária, contra 1.218 do igual período anterior.

Segundo Sebastião Paulino, o incremento de 1.295 casos, com registo de dois óbitos deve-se aos charcos das águas derivadas das chuvas na região, que são o foco de mosquitos (vector da doença) e do fraco saneamento básico.

As localidades do Gombe Ya Muquiama e Quimbundo são as zonas mais endémicas da malária, tendo sido internados 194 doentes no primeiro trimestre deste ano.

Apelou a população local a evitar águas estagnadas, não acumular lixo nos quintais e nas ruas, a manter os espaços limpos, podar as árvores, bem como usar mosquiteiros de forma correcta para evitar a picada dos mosquitos.

Neste mesmo período, no quadro do programa de combate à malária foram distribuídos 1.610 mosquiteiros impregnados com insecticida de longa duração que beneficiaram mulheres grávidas e crianças dos zero aos cinco anos de idade.

Afirmou que o sector da saúde tem desenvolvido acções com vista erradicar a doença, intensificando a destruição das larvas causadoras da malária através da fumigação em diversos bairros, bem como a realização de palestras que visam sensibilizar os munícipes para se prevenir da enfermidade.
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