UNITA homenageia Afonso Dhlakama | ||||||||||||||||
NOTA DE CONDOLÊNCIAS (Pela morte do Presidente Afonso Dhaklama) Foi com profunda consternação que a Direcção da UNITA recebeu hoje a triste notícia do falecimento do Presidente da RENAMO Afonso Macacho Marceta Dhlakama, aos 65 anos de idade. Em 1976, após a morte em combate do Presidente André Matsangaíssa da Resistência Nacional Moçambicana, Afonso Dhklama tornou-se o segundo Presidente da RENAMO, cargo que ocupou até à data da sua morte. Tal como em Angola, naquele tempo, em Moçambique não havia outra maneira de dialogar com o poder a não ser pela via das armas, pois após a independência, a FRELIMO tinha instalado um sistema de partido único, à moda dos regimes comunistas da então União Soviética e da Europa de Leste. Foi assim que a Afonso Dhaklama e seus seguidores, não restou outro caminho a seguir senão fazer a guerra para se conseguir a democratização do país. Depois de 17 anos de luta, a 4 de Outubro de 1992, Afonso Dhaklama assinou o acordo de cessar fogo com o Presidente Joaquim Chissano em Roma tendo-se, com esse gesto, iniciado verdadeiramente o processo de democratização de Moçambique. A lição que a vida de Afonso Dhaklama nos deixou é de que nenhum povo deve aceitar a subjugação por sistemas totalitários, seja qual for a roupagem que esses sistemas tiverem. Para impedir isso, se necessário, é preciso lutar até à morte. Nesta hora de dor, a Direcção da UNITA curva-se perante a memória do Presidente Afonso Dhaklama e apresenta os seus mais sentidos pêsames à família enlutada, à RENAMO e a todos os moçambicanos que hoje perderam uma grande figura nacional, um verdadeiro combatente da liberdade. Paz à sua alma. Luanda, 3 de Maio de 2018 O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política | ||||||||||||||||
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