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viernes, 14 de septiembre de 2018

João Lourenço reitera promessas

Fonte :KUP
João Lourenço reitera promessas de combate à corrupção, nepotismo, impunidade e Bajulação
João-Lourenço 08 de Setembro de 2018 PR e do MPLA.jpg
No seu primeiro discurso, depois de eleito Presidente do MPLA, no VI Congresso Extraordinário desse Partido, João Lourenço voltou a eleger a cruzada contra a corrupção, nepostismo e a impunidade como desafios a enfrentar e vencer.

Depois de referir que o MPLA só construirá um futuro melhor se tiver a coragem de realmente “corrigir o que está mal e melhorar o que está bem, João Lourenço destacou os males a corrigir como sendo a corrupção, o nepotismo, a bajulação e a impunidade, que se implantaram no país nos últimos anos e que muitos danos causam à economia, afectam a confiança dos investidores, minam a reputação e credibilidade do país.

Segundo João Lourenço, estes males apontados são o inimigo público número um, contra o qual tem o dever e a obrigação de lutar e de vencer.

“Nesta cruzada de luta, o MPLA deve tomar a dianteira, ocupar a primeira trincheira, assumir o papel de vanguarda, de líder, mesmo que os primeiros a tombar sejam militantes ou mesmo altos dirigentes do Partido, que tenham cometido crimes, ou que, pelo seu comportamento social, estejam a sujar o bom nome do Partido”, alertou.

O novo Presidente do MPLA garantiu que não permitirá que comportamentos condenáveis de uma minoria ganaciosa, numa referência àqueles que se enriqueceram de forma fácil, ilícita e injustificável, manche o bom nome do Partido no poder.

“Vamos construir um Partido onde ser do MPLA não signifique necessariamente abrir uma porta para alcançar benesses com facilidade, estar mais próximo da possibilidade de se ser nomeado Ministro, Governador ou Embaixador, ser do MPLA deve significar, sobretudo, servir Angola e os angolanos”.

Falando dos desafios que há pela frente, entre os quais as primeiras eleições autárquicas, João Lourenço, mostrou que as mesmas visam aproximar a governação ao cidadão, deixando dúvidas sobre se as autarquias serão realizadas já em todos os municípios do país ou não.

“Seja qual for o desfecho da consulta e do debate em curso na sociedade, implantando de forma gradual ou não, em qualquer uma das opções, em todas as 18 províncias do país, serão realizadas eleições autárquicas em pelo menos alguns dos seus municípios”, assegurou o também Presidente da República que augura contribuições dos partidos políticos com assento parlamentar, das igrejas, associações profissionais, culturais, Universidades, ONG’s e outros representantes da sociedade civil a favor ou contra a proposta do Executivo.
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