Estudantes da Universidade Independente expulsas por não usar cabelo natural
- Categoria A voz do povo
- 13 agosto 2014
Luanda
– Venho, por intermédio do Club-K, denunciar publicamente a violação
dos Direitos de privacidade e de liberdade das pessoas, a ofensa dos
valores ancestrais dos povos de Angola, que assiste as estudantes do
Curso de Direito(turma A1e A2, 4º Ano, período (Diurno) pois, o Senhor
Professor, Edgar Fonseca, que leciona a cadeira de Direito da Família e
Sucessões, proibiu rigorosamente e por livre arbítrio, por um período
de 15 dias, contados a partir de 11/08/2014, portanto, todas as
estudantes que se apresentaram, nas suas aulas, com cabelo não natural
em defesa.
Fonte: Club-k.net
Segundo o mesmo, duma suposta defesa do meio ambiente e da «negritude e autenticidade», correntes muito em voga nos primórdios dos anos sessenta, década das independências Africanas, tudo, respaldado, segundo o mesmo, num Decreto Presidencial em sua posse.
Assim, as estudantes que se apresentaram com penteados fora do padrão definido por ele, foram convidadas a abandonar a sala de aulas e sancionadas com 15 (quinze) dias sem poder assistir as aulas por si ministradas.
Entretanto, as estudantes atingidas procuraram desesperadamente explicações junto da reitoria da universidade, concretamente, junto do decano da Faculdade de Direito, por entender que em nada ofendiam os valores pertinentes aos povos de Angola, bem como em nada ofendiam a moral e a ética públicas e os regulamentos da Universidade Independente de Angola - UNIA.
Fonte: Club-k.net
Segundo o mesmo, duma suposta defesa do meio ambiente e da «negritude e autenticidade», correntes muito em voga nos primórdios dos anos sessenta, década das independências Africanas, tudo, respaldado, segundo o mesmo, num Decreto Presidencial em sua posse.
Assim, as estudantes que se apresentaram com penteados fora do padrão definido por ele, foram convidadas a abandonar a sala de aulas e sancionadas com 15 (quinze) dias sem poder assistir as aulas por si ministradas.
Entretanto, as estudantes atingidas procuraram desesperadamente explicações junto da reitoria da universidade, concretamente, junto do decano da Faculdade de Direito, por entender que em nada ofendiam os valores pertinentes aos povos de Angola, bem como em nada ofendiam a moral e a ética públicas e os regulamentos da Universidade Independente de Angola - UNIA.
Curiosamente, para espanto das estudantes, em nada ajudou o recurso ao decano de Direito, pois, este veio tão-somente ratificar a prepotência, a ignorância, arrogância, o preconceito e a falta de respeito por filhas e esposas que por sinal estavam bem apresentadas e lindas, representando a mulher Angolana e Africana, aliás, não se via excessos nenhuns.
Pondo de parte a trapalhada, pelo que parece, tem vindo a ganhar, ultimamente, espaço em certas universidades privadas, colocasse a questão de saber a quem devem ser assacadas as responsabilidades pelos prejuízos que decorrem da brincadeira lunática, vexatória, preconceituosa, alias, sem qualquer sustentabilidade quer ético-moral, quer legal- institucional, deste senhor.
Pois, por exemplo, algumas estudantes atingidas estão bastante traumatizadas (depois que foram colocadas, vexatoriamente, diante a turma) e com receio do que lhes pode vir acontecer na cadeira deste senhor, que só por respeito a classe lhe vou chamar, professor.
Para terminar sugiro, que as estudantes atingidas pela medida «patética» deste senhor professor, deveriam responsabiliza-lo judicialmente, tanto mais não fosse por serem estudantes de Direito, do 4º ano.
Os encarregados de educação