.

.

martes, 14 de julio de 2015

Balanço da Delegação à Conferencia da IDC



Delegação da UNITA à conferência de líderes da IDC faz balanço positivo

A delegação da UNITA à conferência do IDC, no México, constituída pelo seu Presidente e pelo Secretário dos Assuntos Internacionais, Dr. Sakala, termina hoje a sua missão. Presentemente, encontra-se em Washington, em trânsito para Luanda.

Como balanço da sua missão, a delegação da UNITA à Conferência Anual de Líderes considera que, a avaliar pelo elevado nível dos debates desenvolvidos e pelas resoluções adoptadas, a jornada de trabalho realizada no México foi bastante produtiva.

Analisando a conferência em si, foi importante saber as preocupações das delegações latino-americanas sobre os desenvolvimentos que a situação política, social e económica tem conhecido, sobretudo na Venezuela. Relatos de acções de opressão contra a oposição associadas à crise económica que este país vive, estabelecem similaridades com a situação que se vive em Angola onde, a crise económica também resultante da baixa do preço do petróleo -segundo o Governo- assola as populações, ao mesmo tempo que se confrontam com a intensificação de violações dos seus direitos constitucionalmente consagrados.

A Conferência de Líderes da IDC exprimiu a sua solidariedade, à delegação do Líbano, perante as dificuldades que este país atravessa em consequência da guerra na Síria, levando o Líbano a necessitar ajuda substancial para acudir o elevado número de refugiados aí concentrados.

O terrorismo e o extremismo político e religioso, também foram motivo de análises profundas que resultaram na tomada de posições bastante claras sobre os perigos que representam estes dois fenómenos que têm assolado o Mundo nos últimos tempos.

Também mereceu destaque, na Conferência, o tema sobre as mudanças climáticas pela importância das preocupações analisadas e pela chamada de atenção para os riscos que a indiferença de governos perante este tema pode causar à Humanidade.

A África esteve representada por várias delegações que procuraram fazer ouvir a sua voz, não só através da pessoa do Presidente da Regional África da IDC, o caboverdiano Ulisses Correia, Presidente do maior Partido na Oposição, em Cabo Verde, como também através das intervenções dos seus vários membros que chamaram a atenção para aos temas em debate como também para os que dizem respeito aos processos de consolidação da Democracia. Afinal, a África é parte de um todo. Assim sendo, deve ser tida na mesma linha de conta quando se fala dos outros continentes. De salientar que todos os países africanos de expressão portuguesa fizeram-se representar nesta conferência da IDC no México.

Em Washington, a Delegação teve a oportunidade de se reunir com angolanos residentes na capital Americana e teve também contactos com personalidades amigas da UNITA a quem transmitiu o ponto de situação sobre os desenvolvimentos políticos, sociais e económicos de Angola no seu geral, bem como sobre os progressos que a UNITA tem registado nos últimos tempos, tanto no que diz respeito à sua implantação no País como no tocante ao crescimento numérico dos seus membros. O XII Congresso e as celebrações do Cinquentenário da UNITA também foram motivos de curiosidades que foram esclarecidas.

Por Ndavoka