O aumento gradual até aos 15 % do salário mínimo da função pública, não vai compensar os custos das famílias a viverem de baixo da linha da pobreza, aprovado pelo Estado angolano, na recente reunião do Conselho de Ministros de 12 de Abril de 2017.
A posição é do Economista, Precioso Domingos, que olhando para a camada de angolanos em pobreza extrema, tal aumento, apontado pelo pesquisador como estando na ordem dos 39 mil Kwanzas, não compensa as despesas das famílias mais vulneráveis.
Em declarações a VOA, Precioso Domingos defendeu um salário mínimo de 44 a 45 mil Kwanzas.
“São 228 dólares. Se tivermos que avaliar isto ao nível do câmbio informal, ora 228 estamos a falar por aí mais ou menos 44, 45 mil Kwanzas, a venda. Então esse é que teria que ser o salário mínimo que cada uma dessas famílias tinha que ter em casa para fazer com que cada elemento que faz parte desse agregado familiar viva com 1,25 dólar, isto é para fazer com que estas pessoas não vivam a baixo da extrema pobreza”.
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