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jueves, 1 de junio de 2017

Numa Promete não Abandonar Vida Politicajavascript:;


Fonte :KUP
Deputado Kamalata Numa promete não abandonar a vida política activa
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Falando a TV Zimbo, o membro dos órgãos da Direcção da UNITA assegurou que é da UNITA e não vai abandonar a vida política activa.

Esclareceu as razões que o levaram a não figurar nas listas de candidatos a deputados pela UNITA e disse que fê-lo por sua livre vontade, por sentir-se decepcionado com a forma de fazer política em Angola.


Garantiu que vai continuar fazer a luta que, permita, os angolanos a reencontrar-se num ambiente muito mais saudável do que o actual.

“Neste momento com a saída do senhor Presidente da República, José Eduardo dos Santos, eu achei que todos os angolanos deviam ver nisso uma oportunidade e achei encetar uma saga diferente daquela que está a ser feita pelos meus colegas”, afirmou.

O antigo número três da UNITA realçou que, embora decepcionado, vai continuar a fazer uma luta em favor dos angolanos.

“Por isso mesmo, achei que não devia atrapalhar e estar fora da Assembleia Nacional, com a qual também estou completamente decepcionado, e continuar fazer uma luta que, permita, de facto, reencontrarmo-nos numa ambiente muito mais saudável do que este que vivemos. Por isso não aceitei ir na lista do meu partido”.

Kamalata Numa lembrou que deu o máximo de si, toda vida em prol do seu partido, indicando, por isso, que não se pode dizer nem pensar que vai abandonar a vida política activa.

“Um homem como eu, que fez toda a sua vida, desde os anos 74, nessas lutas, e apesar de ter sido militar de carreira, fui político toda vida, fui Comissário Político das FALA durante muitos anos, e, também, na altura de transição da UNITA, depois do desaparecimento do nosso querido fundador do Partido, doutor Jonas Malheiro Savimbi. Fui Secretário Político para os Assuntos Políticos, na Comissão de Gestão, logo a segunda pessoa a seguir ao Lukamba Paulo Gato, depois fui Secretário-geral da UNITA durante um mandato. Portanto, não é de ânimo leve que, pode se dizer que eu vou abandonar a vida política activa, nem pensar nisso”.

Com o fim do seu mandato na Assembleia Nacional, o antigo Comissário Político da ex-FALA, braço armado da UNITA durante a resistência armada generalizada, tem na sua agenda com muitas pessoas da sociedade civil e de outros partidos políticos, concertações de ideias sobre quê Angola os angolanos almejam.

“Portanto, eu tenho sessenta e poucos anos, e o que tenho de fazer é continuar a esperar os momentos mais propícios para continuar. Mas, no entanto, não estou parado, estou aqui a ensaiar com muitas pessoas da sociedade civil, outros de outros partidos políticos, ideias para vermos quê Angola é que nós queremos”.