O programa de governo da UNITA para as eleições gerais de 23 de Agosto de 2017, denominado “Angola 2030”, foi apresentado na terça-feira na cidade de Menongue, aos seus militantes, amigos e simpatizantes, numa cerimónia presidida pelo secretário provincial do Kuando Kubango deste partido, Adriano Sapiñala.
Adriano Sapiñala declarou que o futuro a que o seu partido se propõe a construir assenta numa política sustentada no crescimento e consolidação, de progresso e coesão para enaltecer Angola como uma referência de governança e gestão pública voltada para os resultados.
Acrescentou que vai igualmente dedicar maior atenção no atendimento ao cidadão, no desenvolvimento sustentável, nos indicadores sócio-ambientais, na efectividade e eficácia dos serviços públicos e na competitividade global.
Sublinhou que o seu partido, compromete-se, em caso de vitória nas eleições, a formar um governo com pessoas honestas e humildes, munidas do espírito de missão, mais comprometidas com o serviço público, pragmáticas e determinadas na defesa do bom nome de Angola e dos interesses mais legítimos dos angolanos.
Afirmou que o seu governo, irá primar pela exigência de políticas orientadoras para o desenvolvimento humano, para o crescimento económico com base na agricultura e na indústria, para o emprego, rigor orçamental, educação, modernização e para o aproveitamento pleno dos recursos naturais.
Fez saber, que a missão do seu partido é de disponibilizar novos caminhos que alinhem inovação e tecnologia nos processos de diálogo inclusivo e participativo para dar agilidade às políticas públicas orientadoras, através de investimentos massivos na educação de qualidade, na nutrição das crianças, na saúde e na segurança social, e da prática da democracia participativa.
Quanto aos objectivos, disse que o “Programa Angola 2030”, congrega três objectivos principais, sendo que o primeiro prende-se com o resgate da cidadania, através da supressão de desigualdades, da garantia efectiva dos direitos e liberdades fundamentais, da gestão inclusiva e participativa da coisa pública e da implementação de medidas que garantam o controlo da actividade governativa pelo cidadão.
De acordo com aquele dirigente político, o segundo objectivo é de promover a construção do futuro através de um diálogo criativo, numa óptica e constelação plural, advinda da natureza multicultural dos grupos sociais que constituem Angola e de políticas públicas que promovam o crescimento económico, o progresso social, a preservação do meio ambiente, a protecção e uso sustentável dos recursos naturais como criador de emprego.
Outro objectivo, prende-se em garantir que todos os angolanos possam declarar Angola, como uma referência e desenvolver indicadores adequados para medir o alcance dos objectivos, definidos a partir das expectativas e os desejos colectivos. | |