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domingo, 4 de junio de 2017

UNITA Propõe Governo Inclusivo

Fonte :Unitaangola
UNITA propõe Governo Inclusivo e Participativo para implementar Angola 2030
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No âmbito da sua Agenda da Mudança apresentada dia 1 de Junho de 2017, aos angolanos, a UNITA pretende criar um Governo Inclusivo e Participativo, para implementar as mudanças que o país clama em vários domínios, numa altura em que o regime do Presidente José Eduardo dos Santos deixa o país com uma profunda crise de valores, um Estado predador, uma Constituição atípica, uma economia prostituída, uma dívida pública insustentável e um sistema financeiro opaco, sem credibilidade.

“Pela sua dimensão, esses problemas não podem ser resolvidos numa só legislatura, em cinco anos. São problemas estruturantes, quer no plano social, quer no plano institucional, quer no plano económico e financeiro. E todos eles têm uma acentuada dimensão cultural”, adverte Isaías Samakuva, que para resolver os múltiplos problemas, garante combinar duas perspectivas.

A de longo prazo, assegurou o líder da UNITA, será consubstanciada na Agenda para a Década e centrada em políticas e programas estruturantes que visam o alcance de objectivos estruturantes para a construção da Nação, como o resgate da cidadania, a reforma profunda do Estado e da economia e a afirmação da nova identidade de Angola no mundo.

A de curto prazo, prosseguiu, exige pôr imediatamente em prática um plano de emergência nacional para garantir a estabilidade social e a recuperação económica, assente em prioridades definidas.

Por esta razão, entende o líder da UNITA que o Programa Eleitoral do seu partido para 2017 é uma Agenda para a década que inclui um programa para a legislatura.

“O GIP será, assim, o veículo que levará Angola à prosperidade, implementando a agenda da Mudança, num horizonte temporal que tem o ano de 2030 como meta. O primeiro balanço será feito em 2018, o segundo balanço será feito em 2020 e o terceiro será feito em 2022, quando o povo avaliará, nas urnas, o cumprimento dos objectivos da mudança fixados para a legislatura”, explicou, reiterando que o

GIP vai governar através de programas de curto e médio prazo, implementando no primeiro período de cinco anos, as soluções de curto prazo para os problemas de emergência nacional e definindo as grandes opções para o desenvolvimento econômico e o progresso social.

O programa de governo da UNITA tem o foco na reestruturação do sistema de educação, na descentralização, no repovoamento do país, na modernização da administração e na reposição da confiança na relação entre o Estado e o cidadão.

“Longe de se apresentar como um programa acabado, Angola 2030 está aberto a novas contribuições e à participação de todos. É um programa virado para Angola e para os Angolanos. O que apresentamos é uma base de trabalho para se traçar o novo rumo e iniciar a nova era”, defendeu o líder da UNITA, garantindo que o país terá uma nova Constituição, nos primeiros cinco (5) anos.

Segundo Isaías Samakuva, o país precisa de uma liderança com capacidade de dialogar com todos para implementar os programas apresentados na sua Agenda da Mudança, dialogar com as empresas, com o Parlamento, com as autarquias, com as universidades, com as Forças Armadas, com os investidores estrangeiros e, acima de tudo, com a juventude.

“As Angolanas e os Angolanos estão confrontados com uma escolha decisiva de virar a página e mudar o rumo, fazer uma ruptura clara com o passado, com a cultura do Partido estado, a abraçar a inclusão e a participação”, esclarece o Presidente Samakuva, assegurando que a construção do futuro na linha da mudança de rumo exige uma mudança profunda de mentalidade, exigem pessoas honestas e humildes, munidas do espirito de missão, mais comprometidas com o serviço público, pragmáticas e determinadas na defesa do bom nome de Angola e dos interesses mais legítimos dos angolanos.