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viernes, 20 de abril de 2018

Abertura dos órgãos nacionais estatais

Fonte :KUP
Abertura dos órgãos nacionais estatais é aparente
Imprensa_angolana 20-04-2018 Jornal de Angola.jpg
A posição foi apresentada pelo jornalista e activista cívico Sedrick de Carvalho, que falava sexta-feira, 12 de Abril de 2018, no Programa “Angola Fala Só” da Voz de América.

O activista cívico concorda com a opinião da maioria da classe de que, desde a tomada de posse do actual Presidente da República até ao actual momento, ainda não houve nenhuma abertura de relevância para o exercício do jornalismo em Angola.

“Recentemente, houve um artigo, que foi publicado, agora não consigo dizer em que órgão, onde vários jornalistas entrevistados disseram que, desde a tomada de posse de João Lourenço, até ao actual momento, ainda não houve nenhuma abertura que se diga assim de relevância para o exercício do jornalismo em Angola. E, isto é bastante palpável”.

Sedrick de Carvalho justifica a falta de abertura na comunicação social pelos processos crimes instaurados contra jornalistas angolanos.

“E, ia juntar a isso a um processo que decorre contra o Rafael Marques e o Mariano Brás. Por isso que, são elementos mais que suficiente para provar que a vida dos jornalistas continua ainda dificultada”.

O jornalista considera a abertura que se regista nos órgãos nacionais estatais como sendo aparente.

“Como jornalista consigo fazer uma abordagem quanto à essa aparente abertura do Jornal de Angola. Ora, é exactamente isso que disse, uma aparente. O Jornal de Angola, a TPA, e os outros órgãos nacionais estatais têm passado uma imagem de que estão abertos. Mas, se irmos ao fundo não estão nada. Tanto é que já há entrevistas de personalidades angolanas, sobretudo políticas, que foram censuradas”.

Para Sedrick de Carvalho, “Estamos aqui perante ainda aos mesmos critérios de quem passa na média, quem passa na rádio, na televisão”.

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