Eleitores da província do K-Sul sentem-se inseguros quanto ao processo de actualização do Registo eleitoral.
Desde o seu início, em todos os municípios, até à presente fase verifica-se um crescente nível de descontrole do movimento de brigadistas, ao mesmo tempo que também se regista poucos fiscais dos Partidos na oposição.
Segundo eleitores nas comunidades suburbanas, a crise financeira e preços elevados são uma das causas da desmotivação dos eleitores, pois o povo perdeu confiança do valor do seu voto.
Aldeões eleitores nas zonas rurais comunas da Pambangala, Cassongue, Lonhe - Kibala, Sanga e Kissanga- Kungo, Cela Waku-Kungo no Mussende e outros municípios dizem que há desordem.
“Os fiscais fazem escala de roteiro das brigadas de serviço que não chegam de cumprir; o povo fica à espera da brigada de actualização numa data e a mesma surpreende noutra, quando menos é esperada; essa desordem de escala faz com que os sobas não consigam organizar ou avisar de maneira eficaz os aldeões e quando os brigadistas chegam na aldeia só fazem poucos tempo. Num Bairro com mais de duzentos eleitores actualizam apenas 8 ou 10 pessoas voltam logo para os centros urbanos exibindo relatório de missão cumprida”, declarou uma fonte atenta às movimentações da brigadas de registo do MAT
Por sua vez os representantes da UNITA para os assuntos eleitorais apelam para mais transparência ao questionar-se da regra através da qual os fiscais são proibidos de se informar dos dados laborais de actualização das brigadas num processo em que fiscais partidários são partes constituintes legais.
A UNITA nos municípios pede desde já o acréscimo de credenciamento aceitável aos seus fiscais e trabalho rigoroso de educação cívica para remotivar os eleitores.
Por: Vida de Deus. |