O Secretário-geral da UNITA denunciou nesta quarta-feira, 15 de Fevereiro de 2017, os novos actos de intolerância política ocorridos dia 11 de Fevereiro de 2017, na província do Huambo, mais precisamente na aldeia de Kondamba, afecta à comuna de Chipeio – Ekunha, quando elementos do MPLA numa operação conjunta com organização de defesa civil, sabotaram o programa que reunia homens e mulheres da UNITA.
“Aproximaram-se do local da concentração de pessoas durante o acto político da UNITA, devidamente informado às autoridades, com pedras, paus, catanas e azagaias atiraram-se contra os militantes indefesos da UNITA, e causaram ferimentos graves a 10 pessoas e danos materiais avultados”, precisou.
Outro acto de intolerância política, segundo o dirigente da UNITA, ocorreu no Município de Kamanongue, Província do Moxico, em que no dia 13 de Fevereiro de 2017, o 1º Secretário Municipal do MPLA e Administrador, Zaqueu Isaac, reuniu todos os Partidos da oposição e sobas, ordenando a retirada de todos os símbolos dos Partidos Políticos em referência.
“A Polícia Nacional e os Sobas foram chamados a envolverem-se na operação, sob pena de ficarem sem os seus subsídios. Apenas para citar alguns factos e acontecimentos recentes”, acrescentou.
De acordo com Franco Marcolino Nhany “os angolanos vivem a expectativa das eleições para a alternância que a UNITA se propõe realizar, devolvendo a dignidade do povo angolano, bem como o resgate dos valores mais elementares, na criação de emprego e promoção da solidariedade nas famílias e nas instituições, de forma a garantir igualdade de oportunidades e justiça social”.
Para o político da UNITA, actos de intolerância política no seio das populações, visam induzir medo, hesitação e a consequente abstenção. | |
