A UNITA na Huíla acredita que motivações políticas estão por trás da prisão de três elementos seus no município de Chicomba que há três meses aguardam pela acusação do Ministério Público.
Ainda sem qualquer acusação formal, o secretário provincial da UNITA, Alcibíades Sebastião Kopumi, defende a libertação dos seus militantes.
“Para quem diz que eles foram detidos ou presos em flagrante delito já devia ter provas suficientes que sustentariam a acusação e consequente julgamento e condenação que não acontece até agora”, afirma Kopumi, para quem a detenção “é uma questão mais política do que jurídica”.
Para o advogado de defesa dos detidos, Augusto Samuel, o arrastar do processo traduz bem a dificuldade do Ministério Público em provar os factos de que são imputados os seus constituintes.
“Eles foram detidos sem mandados de captura, em violação da lei e se os indícios fossem tão claros não precisariam três meses para acusar”, explica Samuel, lembrando que terão de ser soltos quando completarem quatro meses na prisão.
Os três elementos da UNITA, entre os quais o secretário municipal, estão detidos desde a madrugada de 27 de Novembro de 2016 em Chicomba por suposto envolvimento em actos de violência. | |