O responsável falava hoje, 01 de Março de 2017, na Rádio Despertar, no programa de análise do processo eleitoral, em que afirmou que à realização de eleições transparentes nada deve ser tabu.
“Conforme ditam as regras ou os pilares da democracia: realização de eleições livres, justas, transparentes e periódicas. Portanto, a realização de eleições transparentes significa que nada deve ser tabu”, disse.
Victorino Nhany considera que os dados entregues a Comissão Nacional Eleitoral devem ser dados verificáveis por toda a sociedade, que garantam que as eleições serão realizadas sem as manobras verificadas nos pleitos eleitorais anteriores.
“Esses dados, todos, que a base de dados dos cidadãos maiores apresenta, dados esses que são transferidos ou são entregues só agora à Comissão Nacional Eleitoral têm de ser dados verificáveis por todos. Toda sociedade civil, partidos políticos. Portanto, tem de ser uma base que nos garanta que nós vamos para as eleições sem mais aquelas fintas que nós verificamos nas eleições anteriores, a partir mesmo das eleições de 1992”, sustentando que o tempo dos artifícios eleitorais já passou.
“Mas, utilizar-se várias ratoeiras no sentido de se atingir o poder, eu penso que esse tempo já passou”.
O Secretário Nacional para os Assuntos Eleitorais da Presidência da UNITA sublinha que a auditoria da base de dados dos cidadãos maiores é uma exigência para a CNE, por considerar que constitui funções das competências atribuídas a Comissão Nacional Eleitoral pela Constituição e pela Lei.
“É uma exigência. Essa auditoria é uma exigência. Aliás, nós já estamos a exigir a Comissão Nacional Eleitoral para que faça a verificação de dados que constam da pasta que a Comissão Nacional Eleitoral recebeu em Novembro do ano passado. Até aqui esse trabalho ainda não foi feito. Porque, é necessário, de facto, que a Comissão Nacional Eleitoral desempenhe as suas funções na base das competências que lhes são atribuídas pela própria Constituição e pela própria Lei”.
O Responsável da UNITA realçou ser preciso a verificação aos dados do ficheiro de dados dos eleitores, para que se possa avançar para a outra fase. | |