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Governo angolano atribui subvenção para baixar preço da ligação aérea a Cabinda | |||||||||||||||
As ligações aéreas para o enclave de Cabinda, a norte de Angola, vão sofrer um corte superior a 25%, através de uma subvenção estatal que passará ser atribuída à transportadora TAAG, companhia aérea de bandeira angolana. A decisão foi tomada, durante a reunião da comissão económica do conselho de ministros angolano realizada em Cabinda, a primeira fora de Luanda desde a eleição, em agosto, do novo Presidente de Angola, João Lourenço, conforme revelou, no final do encontro, o director-geral do Instituto de Preços e Concorrências. De acordo com António Cruz Lima, em declarações prestadas à imprensa local, a medida colocará o preço do bilhete entre Luanda e Cabinda, de ida e volta, em cerca de 33.000 kwanzas (170 euros), em classe económica. Acrescentou que o Presidente da República orientou os ministérios das Finanças e dos Transportes a definirem, de forma conjunta, algumas questões ainda pendentes neste processo, nomeadamente a regulamentação da atribuição da subvenção à transportadora TAAG, para que ainda este mês a medida entre em vigor. O enclave de Cabinda tem apenas ligações aéreas de passageiros ao restante território angolano, criando dificuldades no movimento e acesso a bens. A subida dos preços dos bilhetes tem vindo a ser fortemente contestado localmente. Na abertura da reunião de hoje, em Cabinda, o Presidente angolano, João Lourenço, recordou que durante a campanha para as eleições gerais de 23 de agosto último assumiu, na província, o compromisso de baixar o preço da tarifa área. O enclave de Cabinda, que faz fronteira a norte com a República do Congo e a sul com a República Democrática do Congo, é responsável, no ‘onshore’ e no ‘offshore’, por grande parte da produção angolana de petróleo, que ronda actualmente os 1,6 milhões de barris de crude por dia. *Com LUSA |