A posição foi transmitida este domingo, 03 de Dezembro de 2017, no programa “Farol Juvenil”, da Rádio Despertar, que abordou o tema: “O Combate a Corrupção e a Impunidade na Administração Pública”, tendo incentivado a transmissão da educação e valores para o fim do problema.
Edmeu Kiame, estudante de gestão de empresa, defende maior educação política, a separação de poderes, e a despartidarização do estado para o combate a corrupção e impunidade.
“Primeiro devíamos apostar mais na educação política e, segundo, devíamos ter mesmo a verdadeira separação de poderes em Angola, que não existe. E, depois devíamos é terminar com o fim da cultura de partido estado”.
Mbanza Hanza, activista cívico, apela ao cultivo de boas práticas, a refundação de um modelo de ensino que produza valores, e a solução afrocentrica que se baseia na resolução dos problemas dos africanos tendo em conta a essência do africano.
“O fim da corrupção está no incentivo das boas práticas. Não só às leis, porque as leis são facilmente ludibriadas, não à essa questão da bajulação constitucional, a refundação de um modelo de ensino que produza valores, que produza a auto-estima, que produza orgulho, e especialmente (…) e a solução afrocentrica ou seja as soluções para os problemas de África devem levar em conta o africano e aquilo que o constrói, e aquilo que nos constrói é a sociedade oral, é a moralidade em primeiro lugar”.
Hélder Chiyutu, Jurista e Analista Social, entende que o fenómeno corrupção, deriva da falta de consciência moral, que consubstancia-se na perca da matriz educacional. Considera ainda, ser o problema, repercussão do flagelo do passado que afecta a sociedade.
“Eu penso que, muitas vezes tal situação sucede por quê, por causa de uma questão também de consciência moral. Quando perdemos a questão de consciência moral, perdemos a questão de matriz educacional. E dizia, Gerard Moscow, compreederíamos que as pessoas devem se dedicar todos os dias a aprender a ensinar, aprender bons actos obviamente. Para dizer que, nós temos uma sociedade que vem ainda de um flagelo do passado e que isso se tem repercutido até hoje”. | |