O assunto foi debatido este Domingo, 3 de Dezembro de 2017, no programa “Angola E O Mundo Em 7 DIAS”, em que os convidados ao analisar os diferentes temas noticiosos defenderam justiça cabal no processo.
Sapalo António questiona a transparência do caso, dada a postura menos positiva que caracteriza o partido do governo que conduz o país.
“Eu sempre disse que, conheci o MPLA quando estava na mata, durante a guerrilha, nunca até este momento que, nós estamos a falar, nunca ouvi e nunca vi o MPLA a reconhecer os erros que comete. Nunca! O MPLA pode estar a te matar, todo mundo a ver, mas vai dizer que, eu não fiz, sob pena de inventar o culpado. É o caso do Rufino que estamos a falar”, afirmou o político, acrescentando que, “durante a governação do MPLA, as pessoas não conseguiram perceber, o MPLA é um partido caracterizado pela violência”.
Durante a sua intervenção o membro da direcção do PRS, considera que, João Maria de Sousa, que supervisiona o processo-crime, na condição de Procurador-geral da República, não tem moral para falar sobre essas questões, entretanto, espera que os autores estejam a contas com as instâncias judiciais e que a justiça seja feita.
“Zé Maria não tem moral para falar sobre essas questões. Bom. Como nunca é tarde, o importante é que os autores esteja a conta com a justiça e a justiça seja feita e seja mesmo uma pena mesmo pesada, para que, de facto, as outras pessoas envolvidas em acções públicas não venham a cometer este erro”.
Anselmo Chundumunla questiona o papel menos interventivo demonstrado pelos intelectuais angolanos no caso que mexeu com a sociedade.
“O meu problema só está aí. Os intelectuais o que é que fazem? Juristas, advogados, sociólogos, politólogos, psicólogos., não dizem absolutamente nada?”, lamentou, apontando que se trata de um caso que seria sanado de imediato pelas autoridades governamentais.
“Ou os outros que governam sabem e conhecem o que é a governação e para quê se governa, ou então são todos ignorantes. Porque, casos desses tipo eram de imediato sanados”. |
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