Fonte : | KUP | |||||||||||||||
Hospital de Menongue sem serviços em áreas especializadas | ||||||||||||||||
Os serviços de neurologia, estomatologia, cardiologia, fisioterapia, gastrointestinal e hemagiologia estão adormecidos há quatro meses, no Hospital geral do Cuando Cubango, por falta de médicos especialistas e outros técnicos. A informação foi avançada à imprensa neste fim-de-semana, em Menongue, pela directora-geral da instituição, Elsa Calenga, para quem as referidas áreas de especialidades estão devidamente equipadas, mas não funcionam por falta de técnicos. Segundo a responsável, unidade sanitária, aquando da sua inauguração a 19 de Agosto de 2017, contava com 14 médicos das áreas acima referenciadas, mas devido ao término do seu contrato, as mesmas estão paradas até ao momento. Em por causa desta dificuldade, os pacientes são normalmente transferidos para outras províncias, dai a necessidade de ingresso de novos médicos e enfermeiros para o melhor funcionamento da instituição. Na ocasião, Elsa Calenga apontou a malária, doenças diarreicas aguadas e hipertensão, como as patologias mais frequentes, tanto em adultos como crianças. Fez saber que o hospital também debate-se com a falta de medicamentos e material gastável suficiente para acudir a demanda, mas a sua direcção tem envidado esforços para que não falte o essencial para atender os doentes. O hospital, com a capacidade de 200 camas, atende diariamente mais de 100 pacientes, sendo que nas consultas externas são atendidos em média 60 doentes, nas áreas de oftalmologia, ginecologia, ortopedia, entre outras, isto na medicina interna, e no banco de urgência, entre 30 a 40 doentes. Mais de 13 trabalhadores, entre os quais médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e pessoal administrativo, asseguram o funcionamento do hospital, considerado de (referência), na província. | ||||||||||||||||
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