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miércoles, 11 de julio de 2018

“Cabinda ganhou uma boa Pessoa”, defende analista

“Cabinda ganhou uma boa Pessoa”, defende analista
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O Papa Francisco nomeou Dom Belmiro Cuika Chisengueti a Bispo da Diocese de Cabinda, anunciou terça-feira, 3 de Julho de 2018, o Bispo da Diocese de Benguela, Dom António Francisco Jaka, na Sé Catedral de Cabinda.

Sapalo António, analista residente da Rádio Despertar, que falava no último domingo, 08 de Julho de 2018, disse que foi uma boa visão, tanto do lado teológico como sociológico, por considerar o Bispo uma personalidade não alienável, mas defensor dos sofredores.

“Eu penso que foi uma boa visão, foi uma boa visão, além do lado teológico, é mais no lado sociológico. Eu acompanho muito as intervenções do Bispo Belmiro. Não é um Bispo alienável. É um Bispo, as suas intervenções todas estão ligadas a defesa dos sofredores, a defesa da sociedade, contrariamente àquele Bispo que tinha sido posto a Cabinda, que agora penso que está aqui em Luanda, a família Van-Dúnem, Vieira”.

O analista classificou o novo Bispo de Cabinda ser um homem diferente do antigo
“Parece que mentira, aquele era um bom Bispo, que foi posto em Cabinda para impor ao povo de Cabinda, para contrariar, e talvez para combater, os padres, cónegos, mesmo. E, então, sinceramente, aquele Bispo apenas são bispos com cargas ideológicas, cargas partidárias.

De ponto de vista teológico, apenas é uma capa. E, ainda pior do ponto de vista sociológico, aquele Bispo que esteve em Cabinda e agora está aqui em Luanda”.

Para Sapalo António, “E, com toda honestidade, sem receio de errar o povo de Cabinda ganhou uma boa pessoa como humana, um teológico, e acima de tudo um sociológico. Porque, quando estamos a falar da sociologia estamos a falar da política, a sociologia não se desassocia da política”.
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