“Houve assassinato”, acusa Abel Chivukuvuku | ||||||||||||||||
O Presidente da CASA-CE, Abel Chivukuvuku disse recear que o seu sobrinho, Lucas Chivukuvuku terá sido vítima de assassinato, por ter trabalhado em dossier contra corrupção, envolvendo altas figuras. Em declarações à Rádio Eclesia, a propósito da morte de Lucas Chivukuvuku encontrado na sexta-feira, morto na Morgue do Hospital Josina Machel. Na quinta-feira, conta Abel Chivukuvuku, citando a chefe do seu sobrinho, o malogrado terá sido a encontrado a trabalhar com dois Agentes dos Serviços de Investigação Criminal. Outro indicador que preocupa a família do malogrado prende-se com o facto de Lucas Chivukuvuku ter recebido instruções de seus superiores de bloquaer à sexta-feira, algumas conta bancárias, cujos titulares não foram revelados. “Neste momento consideramos que houve assassinato”, sentencia Abel Chivukuvuku, que fundamenta a sua posição no facto de o malogrado não apresentar indícios de ter sido vítima de algum acidente de viação, o seu telefone ter sido encontrado com colegas do SIC e os indicadores de assédio e suborno de que se queixava. Para Abel Chivukuvuku, “a luta contra a corrupção não vai acontecer, se os que investigam os casos de corrupção forem assassinados”. Abel Chivukuvuku, que exige esclarecimento do caso e responsabilização judicial dos responsáveis da sua morte do seu sobrinho diz-se disponível a trabalhar com as autoridades policiais e da PGR no sentido de se esclarecer o caso, para acautelar o futuro. Lucas Chivukuvuku era licenciado em Contabilidade e Direito, estava a fazer Mestrado em Uruguai, e trabalhava há mais de 10 anos na PGR, primeiro no Waku Kungu, depois no Sumbe e mais tarde na Procuradoria-Geral, em Luanda, onde trabalhava com o Procurador-Geral Adjunto. | ||||||||||||||||
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