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lunes, 8 de octubre de 2018

Albino Pakisi diz não ser perseguição as detenções que se Registam

Albino Pakisi diz não ser perseguição as detenções que se Registam
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O analista Albino Pakisi, que falava das recentes e presentes situações no país, considera não ser perseguição, as várias detenções realizadas pela justiça angolana, às várias figuras de influência da sociedade e de círculos políticos do nosso país.

“Estas detenções não são uma perseguição. Há quem diga que isso soa perseguição. As detenções não são uma perseguição. É preciso, nós compreendermos aquilo que o Presidente João Lourenço e a justiça está a fazer”, sentenciou.

Para Albino Pakisi, a “ justiça está a cumprir o seu papel. Também a justiça não está a vir ao reboque do Presidente. A justiça está a fazer aquilo que devia ter feito há muito tempo”, justificou, acrescentando que a justiça agora está a fazer o seu papel.

“Nós percebemos que, de alguma maneira, embora nós, do ponto de vista legal, tivéssemos, de facto, a separação de poderes, as coisas não estavam tão separadas como nós pensávamos. E, portanto, a justiça agora está a fazer aquilo que é o seu papel”, acrescentou o analista.

Para o analista, “Não há aqui nenhuma perseguição a ninguém. O Presidente da República quando assumiu a presidência fez um discurso muito interessante, aonde tem passagens históricas, quando se refere a justiça, pela questão de dizer que ninguém é tão poderoso que não pode ser julgado e ninguém é tão pobre que não pobre que não pode ser defendido. O presidente está aqui a dar as suas balizas. E, como ele é o chefe do Estado, está a dizer que nós se queremos ter um país normal, temos que combater a corrupção”.

Albino Pakisi dá nota positiva ao desempenho da justiça, quanto às detenções de diferentes personalidades do nosso país, indiciadas por actos de corrupção, e as que poderão ainda ocorrer.

“Isso pode parecer muito mal aquelas pessoas que dizem: Não, mas devíamos novamente perdoar os que cometeram estes crimes económicos, e podia haver aqui uma amnistia novamente, para recomeçarmos, e fazermos tudo de novo. Mas, não podemos estar a recomeçar permanentemente. Existiram várias amnistias, as pessoas foram amnistiadas várias vezes. Portanto, eu penso que não se pode estar a recomeçar sempre”, defendeu o analista.

E, o Sociólogo João Paulo Ganga, que falava Domingo, 30 de Setembro de 2018, no programa revista da Zimbo, entende que há uma guerra dentro do MPLA.

“Há uma guerra no interior do MPLA. Há algumas facções em guerra. Há a facção do Presidente João Lourenço, que neste momento está com o poder, a atacar a facção do Presidente Eduardo dos Santos. Mas, o objectivo principal é Eduardo dos Santos”.

“Portanto, o objectivo em primeiro lugar, na minha perspectiva é, Presidente Eduardo dos Santos. Ou seja, mais cedo ou mais tarde vai perder imunidades e vai ser constituído arguido. E, eu acho que isso é mau. Isso é mau, porque nós dizíamos colocar um ponto. Eu sei que hoje em dia são muito gente que está feliz, porque o Zenu está preso, e que acham que nós devíamos cantar também. Quer dizer: não. Eu não me revejo nesse tipo de atitudes”, afirmou o sociólogo João Paulo Ganga.
www.unitaangola.org