Dirigente Provincial alerta para conflitos de Terras no Kuanza-Sul

Dirigente Provincial alerta para conflitos de Terras no Kuanza-Sul

Armando Manuel Kakepa, Secretário Provincial da UNITA, no Kwanza-Sul, ao fazer o balanço do périplo que realizou durante o mês de Setembro, nas diferentes localidades da província, alertou para as ocorrências de conflitos de terras, entre fazendeiros e populações que vivem há décadas nas terras cobiçadas. “Conflitos de terra entre o povo e os fazendeiros, sobretudo, na comuna da Sanga e Lonhe, onde os fazendeiros fixaram estratégias de expulsar as populações das suas terras, onde residem desde o século XVIII”, precisou o político, acrescentando ser os casos do Perama, onde o fazendeiro da nacionalidade holandesa, até momento presente, ocupou cerca de 23 mil hectares, alegando que, a terra em causa era herança dos seus avós”. O Responsável da UNITA, no Kuanza-sul, aponta também, “O estado lastimável das vias de comunicação terrestres, que contribuem para a desgraça das populações”. Para se solucionar o problema, o político da UNITA aconselha o governo a dialogar com as autoridades tradicionais e o seu povo. “Um aconselhamento directo para se solucionar o problema, sem tumulto, cuja metodologia deve ser, dialogar com os Sobas, e os seus povos, aconselhar os fazendeiros, muita flexibilidade e prudência”, sugeriu, precisando que na área do Perama, até os “akokotos” correm risco de serem removidos: algo muito perigoso, considerando a nossa tradição e cultura. Para Armando Kakepa, “Algumas medidas que o governo, sobretudo, as detenções de entidades que desviaram fundos e fundos do erário público, suscitam várias dúvidas. E, a UNITA no Kuanza-sul, aproveita esta ocasião, de alertar a população do Kuanza-sul, que em política 2+2 pode dar 20. Logo, precisamos de acompanhar milimetricamente deste cenário”. “Não precisamos de bater palmas, enquanto os hospitais continuam se medicamentos, até pacientes para serem transferidos, do município para o hospital provincial, os parentes têm de pagar 4 mil Kwanzas, para o motorista da ambulância, meter combustível no carro”, acrescentou.