Congoleses reiteram deportações forçadas em Angola | ||||||||||||||||
A “Operação Transparência”, desencadeada pelo Governo contra imigrantes ilegais no país, continua a provocar denúncias de maus-tratos e de deportação forçada, principalmente por parte de cidadãos da República Democrática do Congo (RDC). Há quem diz que angolanos também terão sido deportados. O comissário António Bernardo, porta-voz da operação, diz que os imigrantes ilegais estão a abandonar o país voluntariamente pelo facto “da fonte de sustento, que é exploração de diamantes, ter secado”. A operação vai até 2020 e pode chegar a Luanda. O cidadão congolês Pedro Kassy, entrevistado pela VOA na fronteira de Chissanda na Lunda Norte, acusa o Governo angolano de forçar o repatriamento de cidadãos que se encontram em situação ilegal, ao contrário do que afirma o Executivo. Kassy acrescenta que as autoridades estão a recolher a documentação de qualquer pessoa que suspeitam não ser cidadão angolano. As autoridades, no entanto, garantem que tudo está a ser feito dentro da legalidade na Operação Transparência que deverá continuar até 2020. |
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